sexta-feira, 31 de maio de 2013

Fralda suja: 20 dúvidas sobre o Cocô

É normal, ao limpar a fralda do pequeno, dar de cara com uma massa pastosa e amarela? E verde? Selecionamos as principais dúvidas sobre as fezes do pequeno, o que é normal ou não. O cocô pode ser um grande aliado na hora de avaliar a saúde da criança.

1-O feto faz cocô?
Não. As fezes são compostas de resíduos alimentares. Como o feto não come como nós, não há resíduos e, portanto, não há cocô.
2-Dizem que alguns bebês evacuam dentro da barriga da mãe. É verdade? Por que isso acontece?
É verdade. Evacuam mecônio, que, normalmente, é eliminado pelo recém-nascido nos primeiros dias de vida. Porém, quando há sofrimento fetal ou maturidade do feto, isso pode acontecer dentro da placenta. É um indício de que o bebê tem que nascer e a gestação precisa ser interrompida.
3-Qual a diferença entre mecônio e fezes?
A principal diferença está no material que constitui cada um deles. O mecônio é composto de células mortas e secreções estomacais, enquanto as fezes são formadas por restos alimentares não absorvidos pelo organismo.
4-Como é o mecônio?
O mecônio é uma secreção verde-escura, parecido com piche. No corpo do feto, fica dentro do intestino. Ele existe para impedir que as paredes do intestino fiquem vazias e se grudem.
5-Como é o aspecto normal do cocô do recém-nascido?
Nos primeiros quatro dias de vida, é pastoso e verde-escuro. Trata-se do mecônio. A partir do quinto dia, o recém-nascido já evacua fezes. São amareladas ou esverdeadas e bem pastosas.
6-Dizem que o cocô de recém-nascido não tem cheiro. É verdade?
Tem cheiro – de leite –, que não é necessariamente ruim. Normalmente, o odor desagradável das fezes é devido à ação do enxofre. No bebê que só se alimente com leite, o enxofre não participa do processo digestivo e, assim, o cocô não adquire o cheiro característico das fezes.
7-Quantas vezes por dia o recém-nascido evacua?
No primeiro mês de vida, o bebê normalmente faz cocô após cada mamada. É o reflexo gastrocólico, que o estimula a evacuar toda vez que está com a barriga cheia. Assim, a cada duas ou três horas, a fralda em geral fica suja. A partir do segundo mês, essa frequência se espaça.
8-É normal ele fazer coco amarelo ou verde?
Sim, é normal que os bebês se alimentam exclusivamente de leite. Durante o processo digestivo e intestinal, o leite oxida e fica amarelado. Quando o trânsito do leite pelo organismo for muito rápido, o cocô pode se tornar verde, sem que isso indique algum sinal de anormalidade. As fezes só ficarão amarronzadas a partir de 1 ano e meio de vida, em média.
9-Quando o bebê ficar dois dias sem fazer cocô, devo me preocupar?
Até os 3 meses de vida, é normal uma constipação de dois ou três dias. A partir do quarto mês, cada bebê criará um hábito intestinal que poderá se caracterizar por defecar todos os dias, mais de uma vez por dia ou dia sim, dia não, sem que essa diferença de frequência signifique algum problema de saúde.
10-Existem crianças que alternam períodos entre constipação e a normalidade. Isso pode sinalizar um problema?
É importante observar outros sintomas que acompanham a constipação: presença de cólica, se as fezes têm cor, cheiro e aspecto normais, se há desconforto exagerado para evacuar. Se não houver esses sintomas, não há por que se preocupar. De qualquer forma, se a criança ficar, frequentemente, mais de três dias sem fazer cocô, vale uma conversa com o pediatra.
11-Quando o bebê começa a comer papinha, o aspecto do cocô muda?
Sim. As fezes ficam mais consistentes e escuras, um amarelo quase amarronzado. Dependendo do que ele comer, a cor também pode ser alterada. Dois casos clássicos são a beterraba e a mandioquinha. A primeira pode deixar as fezes levemente avermelhadas e a segunda
mais amarelada.
12-Devo me preocupar se sair um pouco de sangue
no cocô?

Isso pode indicar desde uma fissura externa no ânus até patologias intestinais mais complexas. Caso aconteça, leve o seu bebê ao pediatra para que ele faça um diagnóstico mais preciso.
13-Às vezes, a criança come grãos, como milho, e ele sai inteiro nas fezes. O que isso significa?
Provavelmente, a criança não mastigou o milho e o processo digestivo não foi capaz de rompê-lo. Isso acontece com mais frequência no caso de sementes, grãos e nozes. Se o pequeno já pode comer esses alimentos, lembre-se de parti-los antes de oferecer a ele.
14-O cocô do bebê deve ser pequeno?
Não há padrões rígidos, mas normalmente as fezes têm medidas compatíveis com o tamanho do intestino e do ânus e com a elasticidade desse último. Porém, nesse caso, o fato de ser pequeno ou grande não tem especial relevância em relação à saúde do bebê.
15-Quando o cocô tem o formato de bolinhas muito pequeninas, o que isso significa?
Isso costuma indicar fezes ressecadas. Avalie como está a alimentação do bebê, se ele ingere bastante líquido e alimentos ricos em água, como frutas e legumes. Vale conversar com o pediatra e checar a necessidade ou não de incluir uma quantidade de fibras maior na alimentação do nenê.
16-É sinal de que o intestino dele está preso se o bebê tem muitos gases?
Nem sempre. A partir dos 3 meses, o excesso de gases pode estar relacionado também à respiração. Por exemplo: situações como mamar de nariz entupido ou ser muito afoito para mamar favorecem a entrada de ar pela boca na amamentação. Esse ar é enviado para o intestino e eliminado como gases.
17-Como saber se o bebê está com diarreia?
A diarreia se caracteriza pelas fezes líquidas, feitas entre cinco e dez vezes num mesmo dia. Mas esse parâmetro só vale para bebês com mais de 1 mês. Os recém-nascidos fazem cocô liquido a cada duas ou três horas. Se a frequência estiver maior, converse com o pediatra.
18-É normal o bebê chorar ao ver o próprio cocô
na fralda?

Sim. A reação da criança frente às fezes é alterada conforme a fase na qual ela está. Num primeiro momento, em torno de 1 ano, o bebê demonstra estranheza em relação às fezes. Considera seu cheiro, aspecto e cor negativos e se assusta com o fato de elas terem saído dele. Nesses momentos, a mãe deve mostrar naturalidade ao tratar do assunto e conversar com a criança de uma maneira que ela entenda.
19-Como saber quando a criança já está pronta para fazer cocô no penico?
A criança costuma dar sinais. Os mais evidentes são quando ela se incomoda com o cocô na fralda e pede para ser limpa, quando avisa que vai fazer ou que está fazendo ou se repete um ritual para evacuar, como se esconder sempre atrás do mesmo sofá. Então é hora de iniciar o treinamento, que deve ser gradual e com toques de bom humor.
20-É normal uma criança querer mostrar o cocô para toda a família?
Entre 2 e 3 anos, a criança entende o cocô como um produto dela
e se orgulha do que conseguiu fazer, achando-o digno de admiração.
A próxima fase será lidar com ele com normalidade, sem espantos
e euforia.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

SHIT BOX

E isso não é piada. A empresa intitulada de The Brown Corporation (sensacional) criou uma caixa pratica e fácil de usar para quem precisa urgentemente soltar um barro na rua, ou cortar o rabo do macaco, ou escorregar um moreno, ou… bom, vocês já entenderam.
A ilustração ao lado mostra como o produto funciona (clique na imagem para ampliar) e ao comprar, pela bagatela de $15.67 libras, você recebe também um manual de instruções e 10 exemplares descartáveis do sensacional produto.
Segundo o site, a SHIT BOX é perfeita para acampamentos, festivais, pescarias, viagens e etc.. o velho princípio do to cagando e andando né..
Box merda é um banheiro de papelão leve e portátil, feito especificamente para uso ao ar livre. A caixa aparece a partir de um conveniente pacote de 14 polegadas plana para uma superfície rígida, banheiro, reutilizáveis ​​confortável. Cada caixa vem com dez sacos de lixo biodegradáveis ​​.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Controle dos Esfíncteres organiza psiquismo da criança para relações amorosas

Será que uma coisa tão privada, tão individual como ir ao banheiro, deve ser escancarada em público? Será que uma criança deve se submeter ao controle e à expectativa do grupo em relação a ela num processo tão íntimo?
A psicanalista infantil explicou que a relação da criança com as fezes e com a urina é prazerosa, é algo muito importante para ela. “Quando ela deixa de fazer cocô e xixi na hora que ela quer, ela deixa de ter algum prazer em relação ao seu cocô e ao seu xixi para ter alguma satisfação que ela dá para o adulto. É como se ela cedesse algo muito precioso pra ela, um prazerzinho particular corporal que ela tem com o seu xixi e o seu cocô, em retribuição a algum compromisso que naquele momento ela está prestando ao adulto”.

Por ser um passo tão importante, o treinamento para abandonar as fraldas deve ser feito com muito amor, carinho e paciência, respeitando o tempo da criança. “Ela realmente precisa processar dentro dela a necessidade de renunciar a esse prazerzinho porque senão ela só faz por temor e não por amor”, explicou.

Segundo a psicanálise, nós não nos lembramos, mas toda criança tem prazer com as fezes e a urina. “De certa maneira, a gente ainda tem, mas muito censurado. O prazerzinho de fazer cocô e xixi todos nós conservamos, mas a criança tem um particular prazer corporal e, aos poucos, ela vai deixando de ser corpo para transferir o que ela faz no corpo para outros objetos. Ela troca, e troca incentivada pela solicitação do adulto”, explicou.

Márcia Porto Ferreira afirmou que a criança renuncia ao trocar algo só dela para negociar com o mundo. “Ela vai negociar o cocô e o xixi dela para não fazer mais nem a qualquer hora, nem em qualquer lugar, nem de qualquer jeito. É uma negociação. Quando ela começa a negociar, ela sai do reino animal, e isso quem implanta é o adulto”.

Ela lembrou os ensinamentos de Freud para explicar que a criança entende a urina e as fezes como um presente oferecido ao adulto. “É o primeiro presente que a criança dá para o adulto. É algo valioso, que ela entrega como se fosse um presente para poder fazer parte do mundo humano e ter alguma negociação amorosa. Ela troca um objeto de amor por outro objeto de amor. Quando a criança renuncia a esse prazer por amor ao outro, ela cede e quando esse controle de esfíncter for feito de um jeito muito severo, ela obedece, é diferente”.

A psicóloga faz questão de ressaltar que não é apenas uma questão comportamental. Esse treinamento terá repercussão na sua forma de relacionamento com as pessoas ao longo de toda a sua vida. “É uma questão de organização do psiquismo. Se as fezes e a urina têm um valor amoroso para a criança, o jeito que ela vai tratando na troca, na negociação com o outro, é como ela vai se preparando para as negociações amorosas em geral”.

Para Márcia Porto Ferreira, esse ritual usado pela escola fere o princípio básico da privacidade. “É fundamental. A gente não fala privada? O que é da ordem dos esfíncteres, sempre deve ser tratado na ordem do privado. A gente vai exatamente encaminhar a criança pra ela cuidar do seu cocô e do seu xixi longe dos olhos, longe do público. Então, esse ritual não tem nada a ver com a nossa civilização. É uma questão de cultura, na nossa cultura, a gente faz cocô de porta fechada”, simples, não?

Mas não é preciso uma aula de psicanálise para ensinar a criança a usar o banheiro. Segundo ela, em cada fase do desenvolvimento, a criança está adquirindo modelos de relacionamento, por isso, o abandono das fraldas deve ser preparado da maneira mais natural possível. Esse aprendizado, faz parte da vida dela.

“A criança aprende a se relacionar no mundo a partir do corpinho dela. Então, é muito complexo. Muito mais complexo do que vamos resolver logo isso. Não precisa fazer nenhum drama. É lógico que é preciso estimular, demandar, solicitar pra ela, mas amorosamente. Como a maioria das mães faz: compra o peniquinho, a privadinha, vai fazendo brincadeirinhas para, gradativamente, ir trocando as fraldas por um controle. A maioria das mães e das avós sempre fez assim”, ressaltou.

O controle dos esfíncteres é um processo para ajudar a criança a se despedir do que ela entende como parte do corpo dela. Segundo a psicanalista, a criança faz essa concessão ao perceber que aquilo que o adulto quer dela serve para organizá-la, para prepará-la a pertencer a um coletivo.

A psicóloga considera o treinamento do controle dos esfíncteres uma função materna e paterna, mas lembra que hoje em dia os cuidados com as crianças são de responsabilidade de muitos outros personagens.

“A função materna e paterna está distribuída para varias pessoas: mães, pais, avós, babás e a escola. A gente tem que constatar que as coisas estão assim. Não terá prejuízo, se a pessoa que cuidar disso fizer de um jeito adequado. Que os pais não estão ocupando o lugar que deveriam estar ocupando, é verdade. Mas fico preocupada com um discurso nostálgico de pais que eram diferentes. Saudosismo não adianta muito. É desejável que pais possam tomar o seu lugar. Não é imprescindível, viu? As crianças sobrevivem apesar dos pais, ou não”, avaliou.

Ela considera privilegiadas as crianças que têm pais que exercem de fato a função materna e paterna. Mas acha impossível que na sociedade atual, o treino para o controle dos esfíncteres seja feito sem a participação de outras pessoas ou da escola. No entanto, ressalta que os pais deveriam fazer parte desse processo, e não delegar a outros uma tarefa tão importante.

“É muito desejável que os pais possam ter as suas funções muito bem asseguradas. Mas os pais hoje em dia estão mais interessados em posarem de pais muito amigos e muito legais do que pais educadores. A escola está num momento muito difícil porque está sendo delegado a ela o papel de função paterna e materna”, lamentou.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Cocô nas calças precisa de tratamento multidisciplinar

Prender o cocô por dias porque tem medo de defecar, ter nojo de limpar o bumbum, fazer cocô na roupa ou em um canto da casa e até brincar e espalhar fezes pelas paredes são algumas das coisas que fazem parte do dia a dia de várias crianças de cinco, sete, 11 anos de idade.

As estatísticas sobre enurese e encoprese, fazer xixi ou cocô nas calças ou fora da privada, mostram que os casos de encoprese são menos numerosos, no entanto, são mais graves e requerem um esforço maior por parte dos pacientes e das famílias até uma solução.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Crianças usam Xixi e Cocô para mostrar que algo não vai bem com elas

Mesmo quando há uma disfunção do aparelho urinário ou do sistema de excreção, os casos de enurese e encoprese resultam de uma articulação entre problemas emocionais e orgânicos. Essa é a avaliação da psicóloga e psicanalista Márcia Regina Porto Ferreira, estudiosa do assunto. De acordo com ela, “o fator psíquico está presente para dar significado à causa orgânica” desses transtornos.
Segundo a psicanalista, considerando a frequência dos casos entre crianças e adolescentes, “enurese é mais expressivo e encoprese é mais preocupante”.
A enurese (urina) está relacionada com o sentido dado pela criança às relações de prazer e de desprazer na troca de afetos com as pessoas.
A encoprese (fezes) é um chamado mais “radical”, mais incômodo, está mais ligado a aquilo que causa horror e repulsa.
Culturalmente, a “convivência com o xixi é mais fácil, mais aceitável do que com o cocô. A urina chama atenção, é importante verificar. As fezes, é para não ter dúvida de que alguma coisa mais grave está sendo denunciada”, afirmou.
Nos dois casos, os transtornos são diagnosticados quando há alguma frequência nos episódios de xixi e cocô nas calças, seja durante o dia ou à noite. Até as famosas “escapadinhas”, quando a criança está brincando e não quer parar para ir ao banheiro, merecem atenção, mesmo que não sejam tão frequentes.
A psicanalista disse que a tolerância é maior quando a criança está dormindo, pois o controle diurno é mais simples e adquirido antes do noturno. O controle automatizado, exigido durante o sono, é mais demorado. E para não sobrecarregar a criança, é bom que se tomem medidas que possam ajudá-la, como não oferecer líquido perto da hora de dormir. Em situações de maior dificuldade, as mães podem levar a criança ao banheiro durante a noite para que, aos poucos, ela aprenda a controlar.
Encerrado o período de treinamento, quando a criança já adquiriu o controle esfincteriano diurno e noturno, ou quando esse processo é muito esticado, os episódios de xixi ou cocô na calça começam a denunciar problemas. A urina e as fezes fazem parte dos recursos de linguagem infantil, servem para dar sinais de que alguma coisa não vai bem com a criança.
Nem sempre os casos de enurese e encoprese estão relacionados a problemas desenvolvidos durante esse processo de aquisição do controle esfincteriano. O xixi e o cocô são impregnados de muitos significados e as dificuldades relacionadas a eles podem ter origem anterior ou posterior ao período de retirada das fraldas. Em qualquer momento da vida da criança, esses transtornos no controle dos esfíncteres podem aparecer. Mas os treinamentos muito severos, sem o carinho que essa passagem merece, costumam deixar sequelas.
Limites
Ensinar a criança onde e quando fazer xixi e cocô faz parte do cardápio de limites que os pais precisam apresentar para as crianças. Para a psicanalista, como colocar limite com amor “é a dúvida que todo mundo precisa ter e carregar para o resto da vida”. Segundo ela, ser firme sem ser violento não é fácil, mas, é extremamente necessário. “Ser mãe não é fácil. O humano é complicado! Mas é preciso ter a convicção de que o limite é absolutamente fundamental”, afirmou.
Segundo a psicóloga, crianças com enurese, em geral, insistem em se manter em um estágio primário, regredido e dependente. Mas também existem aquelas ”mais malandrinhas”, que manipulam e garantem a presença da mãe por meio do xixi. De qualquer forma, são crianças que não atingem o estágio de desenvolvimento psíquico próprio da idade e não conseguem se interessar por outras coisas, se preparar adequadamente para novas aquisições.
Abrigos
Marcia Porto Ferreira trabalha com crianças abrigadas e o número de casos de enurese e encoprese entre elas é muito grande. Segundo a psicanalista, a situação nos abrigos é uma evidência importante de como fezes e urina se prestam para mostrar a precariedade psíquica das crianças.
Os transtornos atingem com frequência crianças de até 10 anos de idade. São crianças que denunciam, dessa forma, situações de desamparo muito grande e até de pânico. “Em situação de pânico, até adulto faz xixi nas calças!”, afirmou.
A psicanalista explicou que as crianças vítimas de negligência ou violência foram fragilmente estruturadas psiquicamente porque não tiveram um amparo consistente no ambiente familiar, não foram cuidadas nem amadas.
Segundo ela, quando uma criança de 10 anos fica brincando até fazer cocô nas calças, é porque vive em total falta de sintonia com o próprio corpo. Se um menino permanece indiferente aos sinais que recebe do corpo, não consegue dar uma resposta que crianças tão pequenininhas já conseguem, é por que algo muito importante está acontecendo.
Pum
Marcia Porto Ferreira disse que é bom prestar atenção até nas crianças que soltam muito pum por aí. “O próprio peido público, dá pra se ligar que tem uma agressão aí!”. Segundo ela, tudo o que gira em torno das fezes, que é da ordem do nojento, pode demonstrar como cada um lida com o desagradável. Por mais que vire uma brincadeira, essa pode ser uma maneira de a criança colocar para fora as suas contrariedades e motivações pouco amorosas. Os adultos também!
Marcia Regina Porto Ferreira é psicóloga e psicanalista, coordenadora do Departamento de Psicanálise da Criança do Instituto Sedes Sapientiae e autora do livro “Transtornos da Excreção: Enurese e Encoprese”.

domingo, 26 de maio de 2013

COCÔ nas Calças

Enfim quem nunca cagou(fez cocô) 1 vez na vida nas calças(calcinha,cueca) por aí ou na cama dormindo?
Pois bem quando criança todos fazemos né porque nessa idade,faixa etária ainda não temos controle dos esfícter(músculo controlador do ânus),me parece que vai de quando nascemos até os 3 anos de idade.Eu ouvi dizer por aí que depois dessa idade já que questão mais psicológico,pois muitos fazem a toa,irritando os pais ao limpar a bosta depois,as vezes rola um chinelo,palmadas,tapas,etc...Outros fazem cocô nas calças por não chegar a tempo no banheiro,outros ainda por prazer(aí já é caso de tratamento,se tratar) e ainda alguns fazem por ter vergonha de ir ao banheiro e quem sabe deixar odor lá,ou a descarga não funcionar,não ter papel,a porta sem fechadura e por aí vai,e alguns fazem por não ter um lugar apropriado,seja banheiro,vaso,mato,cantinho e por ai vai...

E é obvio na maioria das vezes a calcinha/cueca é jogado fora,pelo bem de todos,hehe,bem melhor que lavar,deixar de molho ,pelo cheiro ser muito ruim.!
Bom nos próximos capítulos,vou postar mais matérias em relação a isso por que um dia pode acontecer mesmo com você e poderá pesquisar,questionar os fatos aqui como evitar,como não fazer,o porque fazem?,etc...

sábado, 25 de maio de 2013

Banheiros Químicos



Todos os anos, milhares de pessoas saem nas ruas para pular em blocos carnavalescos durante horas a fio, enquanto se enchem de uma substância altamente diurética chamada cerveja. Isso tudo acaba apresentando um problema: como essas milhares de pessoas farão para ir ao banheiro? Uma solução é mijar na rua, o que é meio de mau gosto para todos e pouco prático para as mulheres, que não possuem pinto. A outra é um tanto infeliz, mas ainda assim bastante popular: os banheiros químicos.
Uma das coisas mais nojentas e asquerosas que existem no mundo é o banheiro químico. O banheiro químico é nada mais nada menos do que uma vala comum de cocô e xixi, mal esterilizada com substâncias altamente tóxicas e fedorentas, enfurnada numa cabine de plástico que impede qualquer tipo de reciclagem de ar, o que faz aquele futum curtir por um período indeterminado, transformando-se num gás característico e deletério.
Além do terror escatológico depositado dentro da privada, muita gente faz questão de errar a mira e mijar pra tudo quanto é lado do banheiro químico. Com isso, uma poça de urina e terra acaba se formando no chão, molhando os calçados de seus usuários com o néctar da podridão excrementária. Ir num banheiro químico de chinelo, nesse sentido, é tão perigoso quando andar na Lua de camiseta e bermuda ou desmontar um aparelho de raio-X completamente nu.
Teoricamente, o banheiro químico possui substâncias que não só esterilizam como desodorizam o ambiente. Na prática, porém, eles são sujos e fedidos. Antigamente as substâncias comumente usada nesses banheiros eram formaldeídos, mas eles irritavam os pulmões e olhos dos usuários e acabaram substituídos por glutaraldeídos, que também irritam pulmões e olhos, só que um pouco menos. Um amigo meu, que trabalhou numa indústria e locadora de banheiro químico e que hoje em dia subiu na vida escrevendo críticas cinematográficas incríveis, me disse certa vez a triste verdade: os donos desses banheiros usam muito menos substância do que deveriam, para economizar, e é comum eles jogarem os dejetos clandestinamente em córregos e riachos. Ou seja, nem pra sanear nosso cocô ele serve. Aliás, nesse quesito, fazer cocô no banheiro químico é pior do que fazer cocô no mato, porque pelo menos o do mato não contém formaldeídos nem glutaraldeídos.
Aliás, falando em cocô, está aí uma coisa que eu felizmente nunca tive que fazer: cagar num banheiro químico. Imagino que deva ser uma experiência horrorosa. Não conheço ninguém que passou por ela, mas sei que isso é bastante comum, pela evidência ofaltiva que certos cagões deixam nos banheiros depois de usá-los. Fazer cocô num banheiro químico é uma imagem muito tétrica, alguém inclusive podia ter dado a dica pro Francis Bacon fazer um quadro sobre isso enquanto ele estava vivo. Ia ser animal. Não, mentira, ia ser só nojento mesmo.
Quando o ser humano inventou o banheiro, ele tinha duas intenções em mente: a primeira era garantir o mínimo de privacidade, e a segunda era tornar seus afazeres fisiológicos mais higiênicos e agradáveis. Com a privada, mal nos relacionamos com nossos dejetos: eles somem da nossa vista pra sempre com uma única descarga (ou duas se você fez um cocozão). Depois disso, é só se limpar e pronto. Muito prático.
O banheiro químico, por sua vez, é uma invenção aleijada pois, apesar de prover a privacidade, ele não é nem um pouco higiênico. Estando nós em 2011, era de se esperar que os banheiros químicos fossem substituídos por uma invenção um pouco menos arcaica. Vamos torcer para que um gênio invente um aparato menos idiota num futuro próximo.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

PRIVADAS


Você, que senta todo dia na privada para fazer cocô, talvez nunca tenha parado para pensar que nosso intestino e sistema digestivo não foi feito para que você cagasse nessa posição. Não existem privadas – nem similares – na natureza. Se estívessemos na pré-história, só haveria um jeito de cagar: de cócoras.
Não a toa, a maioria das privadas no mundo não são essas com as quais estamos acostumados. Elas normalmente consistem de um buraco furado no chão e nada mais. No máximo, uma região áspera onde você apoia o pé, para não escorregar. Ainda bem, porque escorregar cagando deve ser uma das piores experiências que uma pessoa pode passar. Fazer cocô de cócoras não só melhora o desempenho da sua evacuação como, dizem os médicos, evita o câncer no reto e outras doenças associadas ao ânus, como a hemorróidas. Além disso, fazer cocô de cócoras é mais higiênico, porque você não encosta a bunda onde outras bundas já estiveram. O conforto providenciado pela privada de sentar tem um preço: a sua saúde.
Ainda assim, a privada de sentar tem um valor inestimável. Ela conseguiu transformar um ato escatológico em um momento de leitura e reflexão. Ao cagar na privada, olhando para o azulejo do banheiro, somos todos o Pensador de Rodin. Se sentar na privada nos causa doenças e diminiu a nossa longevidade, ela, por outro lado, dá valor ao nosso momento mais mundano. Quem senta para cagar pode viver mais curto, mas certamente vive mais largo.
A personalidade de cada privada não está tanto no seu design ou modelo de descarga, mas principalmente no seu assento. Assentos de louça são solenes e recebem sua bunda com uma certa formalidade. No frio, eles são os piores assentos possíveis, ainda que no calor seja uma delícia refrescar a bunda nela. O de plástico é chulo, e sua bunda repousa engraçada sobre ele, amassando sua forma e ás vezes te fazendo escorregar pro centro da privada. Os piores assentos, para mim, são os estofados, pois eles exageram tanto no conforto a ponto de banalizá-los. Os assentos estofados são tão frescos, que eles me fazem sentir mal por estar cagando: é como se eu estivesse fazendo cocô no sofá da sala. Além disso, eles podem ser bastante confortáveis para uma cagada, mas são um terror para os homens, que mijam de pé. Por ser estofado, ele nunca consegue ficar levantado, de modo que você tem que ficar segurando o assento com uma mão e o pinto com a outra. Um saco.
O país que mais entende de privadas no mundo é, como não poderia deixar de ser, o Japão. No Japão, existe privada para todos os gostos: cócoras, sentado, tanto faz. Além disso, quem gosta de fazer um bom cocô sentado precisa conhecer o Japão pelo menos uma vez na vida. As privadas de lá transcendem a ideia de conforto para um nível quase espiritual. Elas possuem um assento térmico que esquenta a bunda, além de jatos de água morna que limpam o cu. Ao lado do papel higiênico, você encontra uma série de botões, para customizar sua experiência. No Japão, cagar é coisa séria.




quinta-feira, 23 de maio de 2013

"Como fazer COCÔ na Férias"


Então,esse foi o nome(título) do livro que foi lançado no dia 09 / 06 / 2011 .O livro dos britânicos Mats & Enzo, ensina a usar banheiros em viagens pelo mundo inteiro.Deve custar uns 11U$ canadenses ou mais e tem 144 páginas.Alguns trechos do livro em inglês aqui:

E eles pensaram mesmo em diferentes situações: deu vontade de ir ao banheiro na visita às Pirâmides do Egito? Tem lá. A coleção de recomendações é dividida em problemas em terras exóticas, acampamentos, problemas no transporte (do tipo ônibus sem toalete), problemas na praia e problemas típicos das férias. Veja quatro dessas situações:
Polo Norte
Um exemplo: você está no norte do Canadá, com a mais branca neve por toda parte. Mas há um problema: a temperatura é de - 40 graus. Se você abaixar as calças, vai congelar instantaneamente.
Solução: não entre em pânico. Use o velho método soviético, que consiste em trazer para fora uma chama a gás, colocá-la na temperatura mínima e mandar ver – não em cima do fogo, mas ao lado dele! Ah, e não se esqueça de cobrir o “material” com neve depois – você não quer incomodar toda aquela branqueza da região polar.
Em um teleférico
Em uma viagem para esquiar, você está sendo levado por um teleférico para o topo de um monte nevado e o intestino começa a trabalhar. Não dá para fazer nada lá de cima!
Solução: tente encostar sua barriga na barra metálica de proteção gelada. O choque térmico vai retardar sua vontade de ir ao banheiro. Quando chegar ao topo do monte, pegue seus esquis e vá em disparada para o restaurante ou alojamento mais próximo. Se você deixar o banheiro fedido, coloque máscara e óculos de esqui para que ninguém reconheça você depois.
Durante um mergulho
Debaixo d’água, com tanta beleza submarina para observar, você sente uma necessidade enorme de ir ao banheiro, mas está usando uma daquelas roupas apertadas de mergulho.
Solução: mergulhos sempre são feitos em pares. Indique a seu parceiro que quer evacuar (infelizmente, a federação internacional dos mergulhadores ainda não inventou um sinal específico para isso). Quando ele entender, pode pegar a faca e fazer um pequeno buraco – com cuidado para não te machucar – na parte de trás da sua roupa. Agora é só fazer o que você tem que fazer e torcer para que os peixes não se aglomerem atrás do novo animal no ambiente deles.
Em um navio durante uma tempestade
Em dias de mares agitados, grandes embarcações podem balançar 30 graus para os lados em intervalos de poucos segundos. Como usar o banheiro sem cair e se sujar todo?
Solução: não se sente normalmente, mas sim ao contrário e com as pernas abertas ao redor do tanque d’água, como se você fosse andar a cavalo. Abrace o tanque e mande brasa. Quando terminar, nem pense em se segurar com apenas uma mão para se limpar. Deite-se no chão para não ser jogado contra a parede. É melhor sujar a camiseta do que sujar o traseiro e o toalete todo.
Além de situações embaraçosas, o livro ainda tem uma lista de vinte materiais que são “quase tão bons quanto papel higiênico”. Confira cinco deles:
1. Plástico-bolha (cuidado para não estourar as bolhinhas)
2. Papel-alumínio (rasga facilmente; use três camadas)
3. Jornal (as páginas coloridas podem tingir seu traseiro)
4. Esponja de cozinha (nunca use o lado escuro!)
5. Sacola de supermercado (é prática e protege as mãos)

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Por que lavar as Mãos?

Todos sabemos que devemos lavar bem as mãos após ir ao banheiro,toalete e antes de comer(das refeições) para previnir doenças graves futuras,contaminações,etc...
O hábito de lavar as mãos previne doenças cuja transmissão se dá pelo contato.A mão 1 vez contaminada pode carregar o agente infeccioso para a boca e os olhos.É porque tudo o que fazemos,pegamos manuseamos são as mãos e qualquer contato ruim com algo,seja objeto,animal,pessoa,etc... pode contaminar o nosso corpo e assim como isso pode ser um vírus,bactéria,micose e por ai vai,pode piorar e infeccionar o nosso corpo,organismo até chegar nas células e destruir os agentes bons contaminando a defesa tornando-se células ruins e piorando cada vez mais!


COMO LAVAR BEM AS SUAS MÃOS:

terça-feira, 21 de maio de 2013

Dicas de Alimentação em casos de Vômitos e Diarréias

-Aumente a hidratação com água filtrada ou fervida,água de coco,chás,suco de maçã ou laranja lima coado

-Ofereça maçã sem casca,pêra sem casca,arroz branco bem cozido ou sopinha de arroz,mingau de maizena,mucilagem de arroz(mucilon de arroz)

-Prepare os legumes e vegetais somente bem cozidos,preferindo cenoura,batata ou chuchu

-Prefira as carnes brancas(peixe,frango) grelhadas ou cozidas.É importante lembrar de tirar a pele do frango e evitar frituras e carnes gordurosas

-Não ofereça pão integral!!! e sim pão de trigo branco torrado ou bolachas de água e sal(salgadas)

-Não esqueça do Soro Caseiro para reidratação ou soro prescrito pelo médico

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Rotavírus 2 - DIARRÉIA

O Rotavírus é o principal causador de diarréia em crianças menores de 5 anos em todo mundo.A infecção pode acontecer em qualquer faixa etária,Pode variar de um quadro leve,com diarréia líquida e duração lilitada,a quadros graves,com desidratação,febre e vômitos,que podem levar até a morte,podendo ocorrer também casos sem sintomas.
A doença tende a evoluir espontaneamente para a cura,mas é fundamental prevenir a desitratação.Deve-se manter a dieta alimentar normal e tomar muito líquido.A infecção pode ser tratada com soro caseiro(1 lt de água fervida ou filtrada+1 colher de chá de sal+1 colher de sopa de açúcar),mas deve-se ficar atento 'a frequência dos surtos de diarréia.A criança pode ser tratada com o soro caseiro caso não passem de 4 evacuações por dia,se for mais grave precisará de atendimento médico.
Os Rotavírus,eliminados nas fezes de crianças infectadas,são transmitidos por água ou alimentos,por contatos pessoais,objetos contaminados e secreções respiratórias(catarro)
A diarréia apresenta-se de repente e tem aspecto líquido,gorduroso e dura de 4 a 8 dias
Para prevenir,adotar hábitos rígidos de higiene,principalmente em locais fechados e no cuidado com as crianças.
Algumas medidas básicas podem impedir a proliferação do vírus:

-Lave bem as mãos antes e depois de ir ao banheiro
-Use água tratada para o consumo(beber) e para lavar os alimentos

A desitratação deve ser tratada com a ingestão de muito líquido e é importante lembrar que a alimentação da criança não deve ser interrompida.
A diarréia provocada pelo rotavírus costuma ser líquida,enquanto as bacterianas podem ter sinais de muco ou sangue.
A vacina está disponível no calendário básico de vacina,seria 1 vacina orl administrada em 2 doses aos 2 e 4 meses de idade

domingo, 19 de maio de 2013

A Raiz da Prisão de Ventre…

Eis um exemplo bem típico de diferenças na educação entre os sexos que acabam gerando problemas para a mulher. É importante não só valorizar o corpo, mas tudo o que ele fabrica. As fezes, a urina, as secreções do nariz ou dos ouvidos não podem ser encaradas como coisas horrorosas.
Para a criança pequena, tudo o que sai do seu corpo é parte dela. Seu cocô é muito importante. Se aprender que aquilo causa nojo aos pais, ela poderá ter dificuldade em aceitar os produtos corporais e, mais tarde, desvalorizar até mesmo o leite que sai dos seus seios para alimentar seu bebê. Qualquer secreção vaginal será vista com temor. Evacuar passará a ser um grave problema.
O ato de eliminar as fezes é muito natural para a criança pequena. Trata-se de um reflexo simples: um estímulo avisa que o intestino está cheio e, então, ela o esvazia, onde estiver. À medida que vai crescendo, e o cérebro e os centros informativos da medula se desenvolvem, a criança aprende a inibir o reflexo. Seus pais ensinam que ela não pode fazer cocô em qualquer lugar, só no banheiro. Então, ela se senta no vaso sanitário, relaxa, facilita o reflexo e as fezes são expelidas. Passa a ser um reflexo condicionado. Esse processo também tinha tudo para ser natural.
Depois dos 3 ou 4 anos, com maior domínio dos centros nervosos superiores, fatores de ordem psicológica (como a censura, localizada no cérebro superior) começam a inibir ou a facilitar o reflexo (que está no cérebro mais primitivo). E, assim, aos 5 anos, a menina faz uma viagem com a amiguinha e, por vergonha, prende o intestino. Não quer deixar o banheiro cheirando mal. Alguém pode usar em seguida e isso é desagradável.
Os meninos não têm esse tipo de escrúpulo. O cocô pode ser fedido, grande ou pequeno. Nada disso os intimida. Pelo contrário. Adoram soltar gases para chamar a atenção. Quanto pior o cheiro, melhor!
As meninas têm de fazer cocô cor-de-rosa e com um cheirinho agradável. Só que as fezes sempre são feias e cheiram mal.
Outro drama diz respeito ao vaso sanitário. Todos, menos o de sua casa, parecem esconder um monstro capaz de infeccioná-la com perigosíssimas bactérias que podem complicar a sua vida sexual e arruinar suas possibilidades de ser mãe.
Assim, o reflexo vem, a menina o inibe; depois de duas horas ele retorna, ela o inibe outra vez e passa aquele fim de semana sem usar o banheiro. Só faz cocô ao voltar para casa. Se a viagem durar uma semana, serão sete dias sem defecar!
Banheiro público ela não usa de jeito algum, pois tem medo de contrair doenças. “Afinal, mamãe me falou que quando eu crescer posso até engravidar em um banheiro público.”
Com o tempo, o reflexo é abolido e deixa de ser pressentido. Em outras palavras, seu corpo sensorial é negado e ela passa a ter constipação intestinal. Só laxante, mamão e ameixas — e às vezes nem isso — conseguem estimular, de forma anormal, seu intestino, que já não funciona mais por si só.
O mesmo pode suceder com o orgasmo, outro reflexo simples. A respiração acelerada, a vagina intumescida, está tudo pronto para o desfecho, mas um comando de origem psicogênica (a censura) inibe o prazer. O processo educacional iniciado na infância para diferenciar o homem da mulher pode fazer com que o “organismo” guarde coisas para o futuro.

A deseducação do corpo sensorial pode ser revertida, com o tempo e as vivências, mas, em um grande número de mulheres, causa sequelas que às vezes permanecem até a velhice. Uma psicoterapia pode ser necessária para aprender a lidar com essas cicatrizes.

sábado, 18 de maio de 2013

Curiosidades sobre Cocô

Você já deve se ter algumas dúvidas referentes ao cocô, não é? Por que é marrom? Por que fede? Por que o cocô de passarinho é branco? Enfim, tire suas dúvidas e saiba mais sobre as fezes de nosso organismo. Você sabia que cerca de ¾ das fezes são compostas por água? Isso mesmo, sendo que a quantidade de água varia, principalmente quando o indivíduo está com diarréia, onde a quantidade é bem maior. Também chamado de bolo fecal, a água é absorvida do cocô passa pelo intestino, desta forma, quanto mais tempo às fezes ficarem no intestino, mais secas serão. O restante de ¼ da matéria sólida do cocô, é composta por 1/3 de bactérias mortas da flora intestinal, onde estes microorganismos ajudam na digestão dos alimentos. Já outro 1/3 dessa massa é composta de substâncias não digeríveis pelo estômago, como por exemplo, a celulose. Também pode ser chamdo de fibra esta parte indigerível, pois ajuda o bolo fecal na sua passagem pelo intestino graças a estimulação de tração. Além disso, de 10% a 20% são gordura, 20% são matéria orgânicas e de 2% a 3% são proteínas.
Você sabe por que o cocô fede? O mal cheiro gerado pelas fezes é o resultado da ação bacteriana, onde elas produzem compostos orgânicos fedidos fontes de enxofre e o gás inorgânico de hidrogênio, sendo que ambos são os mesmos presentes nos famosos gases, ou melhor, no cheiro do peido.
Por que o cocô é marrom? A cor das fezes é proveniente principalmente do pigmento bilirrubina que é resultante da destruição das células vermelhas do sangue no fígado e na medula óssea. A partir da ação bacteriana no intestino a cor se resulta no marrom, que por si mesma vem do ferro, isto é, o ferro na hemoglobina das células vermelhas do sangue resulta na cor vermelha, já o ferro na bilirrubina resulta na cor marrom.
O cocô pode ter outras cores? Geralmente as fezes variam de tons de marrons ou amarelos, entretanto, outras cores podem aparecer graças a determinadas ocasiões, como por exemplo, pessoas com úlcera sangrando terá cocô escuro, ou melhor, preto graças ao sangue semidigerido. Outro caso é sangramento no intestino, isto é, uma fissura anal que poderá pigmentar o cocô de vermelho. Além disso, á bebês que fazem cocôs verdes ou até mesmo azul-esverdeados onde estes são resultantes de doenças. Mas há em casos de crianças que ao ingerir alimentos com muita quantidade de corantes, como o sorvete, o cocô poderá ser resultante da cor do pigmento.
Por que o cocô de passarinho é branco? Você sabia que as aves não urinam? Diferente mente dos mamíferos, seus rins obtêm os metabolitos nitrogenados da corrente sanguínea e ao invés de defecá-las como fazemos, isto é, através da uréia dissolvida na urina, os pássaros defecam na forma de ácido úrico. Sai do corpo da ave como uma pasta branca, sendo esta de baixa solubilidade em água, além de que sai através dos intestinos ligados a cloaca. A cloaca é como se fosse o ânus da ave, sendo o buraco multi-uso para os da espécie, pois é através dele que é defecada suas sobras, é por onde as fêmeas põem seus ovos, é por onde os pássaros fazem sexo unindo as coalas, enfim, mil e uma utilidades.
Por que os cachorros e outros animais comem cocô? Você pode perceber que muitos animais comem cocô regularmente ou não, sendo que este ato nojento para nós humanos é comoum para estes, como gorilas, coelhos, roedores e insetos como rola-bosta, mocas, enfim, até mesmo os cachorros. Por isso, lembre-se deste fato na próxima vez que seu animal de estimação vier te lamber, mas os herbívoros como os roedores comem suas próprias fezes graças a uma dieta de plantas que é de complicada digestão, e para isso ser realizado é preciso um processo difícil para extrair tudo o que necessitam de sua refeição, desta forma, ingerem seus cocos fazendo passar o alimento duas vezes pelo sistema digestivo.
Esse processo pode ser comparado com o da vaca, entretanto, somente animais como a vaca têm a capacidade de re-ingerir seu alimento sem defecá-lo para isto. Outro motivo dos animais comerem o próprio côco é que contam com grande quantidade de vitaminas e proteínas geradas pelas bactérias intestinais, onde isso se deve porque o animal não tem a capacidade de ingerir estas vitaminas pela parede intestinal, mas pode obtê-las comendo o cocô.
Há pessoas que comem cocô? Sim, onde este ato nojento é realizado por crianças autistas que praticam a coprofagia, ingestão de fezes, lembrando que esta atividade PE listas como uma prática sexual muito comum. Mas sabia que você já pode ter ingerido cocô pelo menos uma vez na vida? Isso mesmo, pois isso ocorreu graças a ausência de lavar as mãos principalmente após trocar fraldas de bebês, depois de ir ao banheiro ou até mesmo depois de coçar as nádegas. É através da contaminação de água e alimentos que doenças e parasitas se propaguem, por isso, não deixe de lavar as mãos após defecar.
Você pode ficar doente se comer cocô? Sim, como dito logo acima as fazes são repletas de bactérias, onde desta forma intoxicações alimentares, tifo e cólera são as principais conseqüências desta ato nojento.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Artista de mente cria um perfume de Cocô


O artista britânico Jammie Nicholas criou um perfume que é um verdadeiro... digamos... "número 2",Já foram vendidos - acredite ou não - 25 fracos do "Surplus", nome que ele deu para sua fragrância Isso considerando-se que cada unidade custa cerca de R$ 110 (US$ 65).
Em uma entrevista para o site Viceland
, Nicholas disse que teve a ideia de produzir esse perfume especial depois de ler o livro Histoire de la Merde (algo como A História da M...), de Dominique Laporte, depois de fazer algumas pesquisas e conversar com cientistas e especialistas em perfume, ele aprendeu que existem
moléculas que, dependendo da concentração, podem produzir cheiros bons ou ruins.

Por exemplo, fezes e flores brancas, como o junípero, tem a molécula skatol em comum,ele fez, ao todo, 85 frascos de 60 ml. Segundo o site Oddicentral, algumas pessoas que experimentaram o perfume disseram que é muito bom.Sobre a produção do exótico aroma, o "inventor" diz que acontece em seu flat, onde trabalha com todas as janelas abertas e protetores no nariz.
Os vizinhos devem adorar..

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Mulher ataca motorista com saco de Cocô


Uma mulher aparentemente inofensiva caminhava tranquilamente com seu cachorro por uma rua da Califórnia, nos Estados Unidos, quando a situação ficou suja. O passeio foi interrompido quando ela resolveu atacar um homem com a única arma que tinha disponível: um saco de cocô.
Segundo a polícia local, a mulher, que não teve o nome divulgado, agrediu um motorista no rosto usando um saco de fezes animal. Ela admitiu que tomou a atitude porque, supostamente, o homem dirigia muito rápido.
No entanto, a polícia tinha recebido uma ligação da mesma mulher uma semana antes do ocorrido. Ela informou às autoridades que viu o motorista – que mais tarde seria atacado por ela- atropelando um ciclista.
A mulher foi presa e esta aguardando julgamento.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Cocô movido a Controle Remoto!



O que você acha de ver um cocô se movendo na sua frente, para ser pisado mais facilmente? É exatamente isso que está acontecendo em algumas ruas de Londres.
Pode parecer o presente perfeito para seu irmãozinho mais novo, afinal, nada melhor do que um cocô movido a controle remoto para ele sair por aí infernizando sua mãe e suas tias, mas a invenção tem um propósito mais nobre (por mais estranho que pareça falar isso de fezes controladas por ondas de rádio).

A organização WaterAid está usando a engenhoca para mostrar que 2,6 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso a saneamento básico. E isso pode ser mortal. Como as fezes das pessoas ficam sem tratamento, expostas, elas pode contaminar fontes de água e de alimento, causando problemas gastrointestinais (especialmente em crianças – 4 mil delas morrem de diarréia todos os dias, para você ter uma noção da gravidade do problema). O lema da campanha é “construa vasos sanitários, e não túmulos”

domingo, 12 de maio de 2013

É possível diminuir o estômago sem cirurgia?

Não. O estômago comporta 50 mililitros (3 ½ colheres de sopa) quando vazio. Sua mucosa, no entanto, possui pregas que se expandem e acomodam duas xícaras de alimento. Pense nele como em qualquer outro músculo. Se todo dia você come mais, seu limite aumenta — o oposto é verdadeiro. Coma menos e você se sentirá saciada mais depressa.

sábado, 11 de maio de 2013

Para que servem, afinal, os probióticos?

Cerca de 400 espécies de micro-organismos residem no cólon, formando a flora bacteriana. Essas criaturas reduzem a acidez, aliviam a prisão de ventre, aumentam a absorção de minerais e a produção de vitaminas e fortalecem nossas defesas, impedindo o ataque das bactérias causadoras de doenças. Lactobacilos e bifidobactérias são exemplos dessa turma do bem. Mas a colônia diminui quando você toma antibiótico para tratar uma garganta inflamada, por exemplo. Além de matar a bactéria do mal que talvez cause sua amigdalite, o remédio pode arrasar com a parcela benéfica. Diarreias e alterações no aparelho digestivo proporcionam o mesmo efeito negativo. Nesses casos, os encrenqueiros saem do órgão e atacam a vizinhança, provocando infecções urinárias e vaginais. Um potinho de iogurte enriquecido com probióticos garante que os efeitos do produto sejam contínuos e que um estoque de bactérias benéficas se forme no seu organismo. Mas para funcionar é preciso escolher o tipo certo. O iogurte pode ser má opção para quem tem intolerância ao leite.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Com o passar dos anos, diminui a capacidade digestiva?

Há um declínio no volume de certas enzimas a partir dos 45 anos, o que afetaria a absorção de nutrientes, em especial a vitamina B12 nos idosos. “Mas nem sempre isso acarreta perda da capacidade digestiva”, diz Carlos Mott. “O aparelho gastrointestinal tem mais do que o necessário: podemos viver com metade do pâncreas, do fígado. A reserva é grande.” Com o passar do tempo, porém, aumenta a incidência de tumores que atingem esse sistema, como o câncer colorretal, o terceiro mais frequente nas brasileiras.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Mesmo comendo alimentos saudáveis, frescos e nutritivos, posso estar malnutrida(o)?

Sim, se você tiver algum distúrbio que afete a absorção de nutrientes. Assim, até a refeição mais equilibrada ou um jantar dos deuses podem ir por água baixo. Outra possibilidade: você não balancear os alimentos, que devem ser consumidos na quantidade certa para gerar os nutrientes necessários aos seus gastos. E finalmente, se você caprichar nos ingredientes e chutar o balde na hora do preparo: mergulhar as folhas da salada ou o peixe supersaudável em molhos pra lá de gordurosos. Tudo isso interfere na qualidade da sua nutrição.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

O organismo humano é feito para digerir carne?

De acordo com a nutricionista Lara Natacci, de São Paulo, nós possuímos enzimas específicas que, somadas ao ácido clorídrico, conseguem quebrar as cadeias proteicas da carne para uma boa digestão e assimilação dos aminoácidos. Em outras palavras, fomos projetados para dar conta do recado. Já a nutricionista Daniela Jobst diz que, enquanto algumas pessoas toleram bem a carne, outras ficam “conversando com ela” a tarde toda, talvez por fabricarem pouco ácido clorídrico. É que a digestão desse alimento requer um meio muito ácido. Só existe um jeito de saber o que cai bem e o que desce quadrado: a dieta de exclusão e rotatividade. Significa afastar da mesa o suspeito por um tempo, depois reintroduzir e ver o que acontece.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Tem jeito de evitar Gases?

E aderir à campanha do Casseta e Planeta: Não Solte Pum no Elevador? Mais ou menos. Nós expelimos 2 litros de gases por dia, que podem ter duas origens: o ar que você engole (em 80% dos casos) e a decomposição dos alimentos (em 20%). “Quando você está tensa e ansiosa, engole mais saliva e mais ar”, diz Carlos Mott. Mas o gás que entra desse modo (e por meio de bebidas gasosas) não tem cheiro. Já as emissões, digamos, perfumadas, no intervalo de 30 minutos a três horas após a refeição são produto da ação de bactérias do cólon que se deliciam com os resíduos vindos do intestino delgado. Quase tudo que comemos pode virar um banquete para elas, então fica difícil interromper a produção natural de gás. Uma solução é evitar ovo, brócolis, couve-flor, repolho e feijão, campeões de odores, quando tiver pela frente uma noite romântica.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Por que algumas pessoas passam mal facilmente e outras têm estômago de avestruz?

O que determina se o seu estômago é temperamental como a top Naomi Campbell ou encara uma feijoada com caipirinha e torresmo numa boa é, antes de tudo, sua tendência genética. “O mesmo alimento pode ser veneno para um e remédio para outro”, afirma a nutricionista funcional Daniela Jobst, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, em São Paulo. Leite de vaca, ovos de galinha, soja, amendoim, nozes, trigo, peixes e mariscos são os que mais provocam intolerância (dores abdominais, gases e diarreia) ou até alergia alimentar (quando ocorre uma reação do sistema imunológico e sintomas que podem se manifestar na pele sob a forma de eczema ou tosse no pulmão), revelou um estudo publicado na revista Current Opinion in Pediatrics. Aumentar o consumo de alimentos frescos como frutas e verduras (repletos de enzimas) favorece a digestão, mas a nutricionista não é favorável a ficar teimando pra ver se o estômago se acostuma. “Se o corpo mostra que não aceita, para que insistir?”, diz Daniela.

domingo, 5 de maio de 2013

Com que frequência devo ir ao banheiro?

O mais importante é a qualidade, não a quantidade. “As pessoas ficam muito fixadas na frequência”, diz Mehmet Oz, professor de cirurgia da Universidade Columbia, nos EUA, e coautor de O Corpo Inteligente (Ed. Campus, 376 págs., R$ 63). “Mas o que elas devem olhar é se o intestino funciona num intervalo razoável.” Esse período pode variar de seis a 48 horas. Muitas vezes o café-da-manhã é um ótimo incentivo: o cólon se contrai com a chegada ao estômago da primeira refeição do dia, não importa se a sua preferência seja ovos com bacon ou pão com manteiga. “Você deve se preocupar quando não estiver confortável.” Isso em geral acontece diante dos extremos: reter demais ou passar o dia no vaivém até o banheiro. Os dois podem sinalizar problemas.

sábado, 4 de maio de 2013

Quanto tempo a comida leva para ser digerida?

Bastam segundos para um bife ir da boca até o estômago, onde será triturado até formar uma pasta, por ação do ácido clorídrico. Cerca de 30 a 40 minutos depois, o bolo alimentar viaja para o intestino delgado. No primeiro segmento dele, o duodeno, encontra a bile e o suco pancreático repleto de enzimas que ajudam a quebrar os carboidratos, proteínas e gorduras ingeridos em partículas menores para ser absorvidas nas duas porções desse intestino que ficam logo abaixo, o jejuno e o íleo. As sobras viram fezes e seguem para o cólon, onde qualquer líquido restante é sugado e o material se solidifica. De modo geral, essa passagem pelos intestinos demora de 8 a 12 horas. Mas, se você não for muito chegada em verduras, grãos e outras fontes de fibras, o trânsito fica mais lento e leva até quatro dias para eliminar os dejetos. Portanto, para aliviar o congestionamento, invista nas fibras. Como não são digeridas pelas enzimas digestivas, elas chegam íntegras ao intestino, onde atuam como aquela esponja com 1 001 utilidades: varrem o mau colesterol, estimulam os movimentos intestinais que empurram o lixo adiante e se encharcam de água, o que amacia os dejetos e facilita sua saída — e seu serviço lá no banheiro.

Por que meu estômago ronca quando estou com fome?

A visão e o aroma da comida abrem o apetite ao disparar uma reação de espasmos ao longo do sistema digestivo. A intenção é prepará-lo para receber o alimento. Se não há nada sólido ali dentro, também não há o que disfarce esse agito. “Já reparou que um balão parcialmente preenchido com água faz mais barulho do que um cheio?”, afirma a gastroenterologista americana Patricia Raymond. Mas também pode haver ruído depois que você estiver satisfeita. O chamado borborigmo resulta do encontro das secreções (a bile e o suco pancreático) com os gases enquanto se movimentam ao longo do intestino.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Por que às vezes o seu intestino e o seu estômago saem dos eixos

Ainda que você fique ótima numa minissaia de cintura baixa, nos bastidores o cenário não é sexy. Seu trato gastrointestinal faz o trabalho pesado do corpo: absorve os nutrientes das comidas e despacha as sobras. Esse sistema barulhento e esponjoso se estende da boca ao ânus e inclui o esôfago, um tubo de pouco mais de 25 centímetros; o estômago, uma bolsa de músculos do tamanho de um punho; o intestino delgado e o grosso, que medem 7 metros; e coadjuvantes como o pâncreas, o fígado e a vesícula biliar.

Sem um Google Maps para passear pelas nossas entranhas, a gente se questiona por que às vezes o intestino não funciona ou o estômago queima como se tivesse engolido uma bola de fogo, não uma feijoada. Resposta: talvez não haja outra parte do corpo tão sensível às emoções. “Cerca de 80% dos distúrbios no conjunto são causados por problemas emocionais”, diz o gastroenterologista Carlos de Barros Mott, professor da Faculdade de Medicina da USP. Por isso, apesar de 70% dos brasileiros estarem infectados pela bactéria H. pylori, responsável pelas crises de gastrite, apenas em alguns momentos sentimos seu ataque. Embora as queixas de alterações no trânsito gastrointestinal sejam comuníssimas — sobretudo a prisão de ventre, que atormenta 24% dos brasileiros, na proporção de três mulheres para cada homem —, falar sobre o assunto não é fácil como discutir engarrafamentos da hora do rush. “A mulher tende a sofrer em silêncio”, diz Jacqueline Wolf, da Escola de Medicina da Universidade Harvard, nos EUA. No Brasil, a situação talvez seja pior. Numa pesquisa realizada em sete países pelo laboratório Boehringer Ingelheim, os brasileiros com intestino preso ficaram em último lugar no quesito qualidade de vida. O mau funcionamento do órgão trouxe irritabilidade, limitações às atividades cotidianas e redução da autoestima. Mas, ainda que você não colecione agruras com um intestino maleducado ou um estômago mimado, vale a pena passar as vísceras em revista para entender o que acontece debaixo do seu umbigo.