Um vaso sanitário ou sanita é o objeto costumeiramente usado para satisfazer as necessidades fisiológicas do ser humano (urinar e evacuar). É também conhecido como bacia, privada ou trono, em linguagem mais popular no Brasil, e como retrete em Portugal.
Normalmente é um vaso de cerâmica, cuja boca ovalada é desenhada para garantir o conforto do utilizador.
Seu funcionamento é bastante simples: o vaso mantém uma quantidade de água; logo atrás, o cano do vaso sanitário que leva os dejetos faz uma curva para cima e outra para baixo - um sifão - e que, somente depois, vai para o esgoto; nessa curva, uma quantidade de água fica acumulada e, quando a descarga é acionada, uma quantidade de água é liberada
Nos modelos mais comuns, a quantidade de água varia entre 6 e 8 litros por descarga. Com a força desta, a água depositada e seus dejetos são levados pelo cano, até a água ficar novamente estancada.
No ano de 1596, o poeta inglês John Harington descreveu aquilo que seria hoje o vaso sanitário moderno, com descarga (ou autoclismo).
Na Roma antiga, os espaços sanitários públicos eram sempre em forma de bancos conjuntos. Nestes não havia compartições individuais. Em frente ao banco sanitário público passava sempre um pequeno córrego ou uma valinha de água que era para os usuários fazerem as suas abluções.