Cólicas intermináveis, náuseas, crises alternadas de prisão de ventre e diarreia, estufamento e distensão do abdômen são alguns dos sintomas que podem indicar a Síndrome do Intestino Irritável. Também denominada de cólon nervoso, trata-se de um distúrbio funcional cujas causas anatômicas não são específicas.
Essa síndrome provoca alterações nos movimentos do cólon durante o
transporte de gases e fezes. Ou seja, em determinado momento o cólon
pode estar com movimentos aumentados causando uma absorção inadequada
dos fluídos. Esse aumento do ritmo provoca uma intensa diarreia. Porém,
quando trabalha de maneira lenta, pode deixar as fezes endurecidas e
secas provocando uma constipação intestinal.
Para quem sofre com os sintomas da SII é fundamental realizar uma boa
seleção dos alimentos que podem ou não ser inseridos na dieta. Para
isso, a dieta do genótipo é bem eficaz, pois trata o problema intestinal
baseado no tipo sanguíneo e em algumas medições corporais de cada
indivíduo. “O tipo sanguíneo O pode ser caçador, coletor e explorador;
tipo A é professor, explorador, guerreiro; tipo B é coletor, explorador e
nômade, já o tipo AB é professor, explorador, guerreiro e nômade,
informa a Dra. Ana Huggler nutricionista da Global Nutrição.
Os alimentos que podem ser consumidos serão de acordo com o genótipo.
Assim, eliminam-se os alimentos irritantes e, por consequência, é
possível desintoxicar o corpo e melhorar o fluxo intestinal. “Leite e
seus derivados, assim como alimentos com cafeína, condimentos como
pimenta e canela, frutas cítricas, como abacaxi e laranja, alimentos
gordurosos e frituras devem ser evitados por quem possui a síndrome do intestino irritado”, informa a nutricionista.
Além desses, bebidas gaseificadas e alcoólicas, carne de porco e
alimentos com glúten como pão, macarrão e biscoitos também devem ser
retiradas do cardápio. “O uso de probióticos melhora a flora intestinal
de quem sofre da síndrome. Eles podem ser encontrados em iogurtes ou na
forma de suplementos em cápsulas ou sachês”, informa a especialista.
A dieta do genótipo também é utilizada por quem deseja alcançar o peso
ideal e ficar de bem com a balança. Além disso, previne doenças como
diabetes, resistência a insulina, hipertenção, alterações de colesterol e
melhoras problemas com acne. “Por meio da dieta do genótipo
identificamos os alimentos que não são bem absorvidos pelo nosso
organismo e que causam problemas na pele como a acne”, descreve Ana.
É importante destacar que a dieta não pode ser seguida por gestantes,
lactantes, pessoas com doenças em tratamentos, como câncer e crianças
menores de 16 anos. “Seguindo a dieta corretamente e agregando a
exercícios físicos o metabolismo voltará a funcionar de maneira
adequada”,