A ideia é do empresário sueco Anders Wilhelmson, que desenvolveu um saco plástico biodegradável para ser utilizado como banheiro pelas 2,6 bilhões de pessoas que moram em favelas urbanas de países pobres e nunca viram uma privada na vida.
De acordo com Wilhelmson, nesses locais as pessoas têm o hábito de fazer o “número 2” em sacos plásticos convencionais e depois deixá-los a céu aberto, o que, entre outras consequências, contamina a água. Foi com base nesse dado que ele criou a sacolinha biodegradável, batizada de Peepoo.
A ideia é que as pessoas façam cocô dentro do saco e, depois de usá-lo, amarrem e enterrem a sacolinha. Segundo Wilhelmson, o Peepoo possui uma camada de cristais de ureia que irão agir e transformar o cocô em fertilizante, matando os organismos que transmitem doenças. Assim, além de evitar que as fezes fiquem expostas a céu aberto, a invenção pode ser utilizada como adubo para cultivar vegetais.
Por enquanto, o Peepoo está sendo comercializado em favelas do Quênia e da Índia, por um preço que varia de US$ 0,02 a US$ 0,03, e nos próximos meses Wilhelmson quer expandir as vendas para o resto do mundo.
O Peepoo está na forma de um saco fino alongado medindo 14 x 38 centímetros.
Dentro do saco há uma camada de gaze fina medindo 26 x 24 cm. O Peepoo é preenchido com pó de uréia. Sem sacrificar a função de ergonomia, design da bolsa é adaptado em todos os sentidos para que ela possa ser fabricado a um preço tão baixo quanto possível e vendidas a grupos com o poder mais fraco de compra no mundo.
O Peepoo é fácil de transportar e fácil de usar. Ele não precisa de qualquer estrutura de apoio, mas, por conveniência, um pequeno balde pode ajudar muito.
Um dos maiores problemas de mundos
No mundo de hoje, mais de 2,6 bilhões de pessoas não têm acesso a saneamento básico. Isso significa que 40 em cada 100 pessoas não têm mesmo o mais simples latrina para realizar as suas necessidades. A falta de instalações sanitárias afeta tanto a sociedade eo indivíduo, através da contaminação de água doce e água do solo. Fezes humanas contêm vírus, bactérias, vermes e parasitas que matam e infectar pessoas. Uma criança no mundo morre a cada 15 segundos devido à água contaminada.
O Objetivo do Milênio Target 7 10 foi criada em 2002 para reduzir pela metade até 2015 o número de pessoas sem acesso sustentável à água potável e saneamento. Isso equivale a 1,3 bilhões de pessoas em 13 anos. Infelizmente, o progresso rumo a este objectivo tem sido lento ou mesmo negativo. Um fator é o rápido crescimento do número de pessoas vivendo em favelas ou bairros degradados condições semelhantes.*
Agora, há cinco anos deixou.
É óbvio que algumas das características principais e pensar dentro do setor precisa mudar, a fim de acelerar a cobertura de saneamento. Business as usual não é mais o caminho a seguir. Temos que começar a repensar Saneamento.*
Começar na fonte.
A maneira mais óbvia de uma solução é começar na fonte. Prevenir a transmissão da doença o mais cedo possível através de inativação rápida de patógenos imediatamente após a defecação. Em áreas de alta densidade urbana um projeto que simplesmente fornece latrinas não pode alcançar banheiros sustentável.
Oferecem uma escolha.
Ao mesmo tempo, a maioria daqueles que necessitam de saneamento são pobres e menos podem permitir isso e, portanto, não têm outra escolha do que usar o que está prontamente disponível. Ao oferecer uma escolha, e desenvolvimento e comercialização de um produto extremamente baixo custo, a inovação pode criar demanda entre os pobres. Escolha também está ligada à dignidade e status que são de importância decisiva na tomada de decisão de investir em um banheiro.*
Ser economicamente sustentável.
A maioria dos banheiros são parte de sistemas de infra-estrutura maior, dependente de investimentos complexos e mudanças institucionais. Repensar esse modelo exige uma abordagem suave que pode lidar com uma rápida implementação. Ao mesmo tempo, todas as soluções devem ser projetadas para permitir o crescimento dos sistemas de serviços economicamente sustentável por um longo período de tempo
Mulheres e a falta de banheiros
A falta de banheiros tem um grande impacto sobre as pessoas socialmente. As mulheres são especialmente vulneráveis. Em certas áreas, as mulheres têm que esperar até o final do dia antes consumir alimentos e bebidas para que eles possam fugir após o amanhecer ou no início da manhã para realizar as suas necessidades sob a cobertura da escuridão. No entanto, é perigoso para se aventurar no meio da noite e há sempre o risco de assédio sexual, estupro e outras agressões.Eles sofrem particularmente vulneráveis durante os períodos de menstruação, gravidez e parto. Crianças e jovens também são vítimas. A falta de banheiros para as meninas nas escolas é uma das principais razões por que as meninas não terminam o ensino primário.
