quinta-feira, 30 de junho de 2016

Prisão de ventre no Bebê



Não existe regra no que diz respeito à frequência do cocô de um bebê.



Você vai precisar observar e descobrir o que é normal para o seu filho. Cada bebê tem seu ritmo.




Como saber se meu filho está mesmo com prisão de ventre?


Logo você vai reconhecer as caretas que seu filho faz quando está "aprontando" na fralda.
Parece que ele está fazendo uma força enorme, desproporcional até. Isso é bem normal.
Também é bom saber que, mais que o número de dias sem fazer cocô, o que importa é o aspecto das fezes (não devem ser duras e secas) e o desconforto do bebê.
A constipação é rara em bebês novinhos, em especial nos que mamam no peito. O cocô do recém-nascido é pastoso ou quase líquido, amarelado e com pequenos grumos, que parecem gergelim.
Se seu filho estiver fazendo cocô de bolinha, é provável que esteja com prisão de ventre.
Veja uma incrível galeria de fotos que mostra direitinho como é o cocô do bebê.
O mais comum é os bebês amamentados ao seio fazerem cocô várias vezes por dia nas primeiras semanas.
Mas, depois dessa fase, podem passar a fazer só uma ou duas vezes na semana inteira. Isso é normal.
Bebês que tomam fórmulas lácteas tendem a fazer cocô só uma vez por dia, com uma consistência mais firme, mas às vezes só fazem uma vez a cada três ou quatro dias.




Isso não é considerado anormal, desde que o cocô não esteja duro demais, saindo em pedaços bem pequenos, e que o bebê esteja tranquilo, sem aparentar desconforto.

Irritabilidade, dor de barriga e desconforto gástrico
Abdome duro, estufado ao toque, com gases
Dor de barriga que melhora depois de fazer cocô
Traços de sangue nas fezes, normalmente devido a fissuras na pele do ânus, provocada pela passagem do cocô ressecado
Cocô duro, em bolinhas pequenas
Em alguns casos, um cocô quase líquido, frequente e em pequena quantidade, pode indicar prisão de ventre (porque só ele consegue passar pelas fezes ressecadas no intestino




O que pode estar provocando a prisão de ventre?


Fórmula - Algumas fórmulas em pó podem prender o intestino do bebê, dependendo da sensibilidade de cada criança. Você pode conversar com o pediatra para trocar a marca ou o tipo da fórmula. Verifique se você está preparando a fórmula corretamente, com a medida certa e a quantidade especificada de água. Fórmula concentrada demais pode causar constipação.

Introdução de novos alimentos - Quando o bebê começa a comer outras comidas, o intestino pode ficar mais vagaroso. Um dos maiores culpados é o cereal (mingau) de arroz, que prende o intestino e tem pouca fibra. É melhor introduzir, com a ajuda do pediatra, alimentos com mais fibras.
Auto-obstipação infantil - Pode acontecer também de a criança, quando cresce, começar a segurar o cocô, por associar o ato de defecar com algo doloroso (pode ser que uma vez tenha doído). Nesse caso é preciso conversar com o pediatra para adotar uma estratégia que faça a criança dissociar o ato de fazer cocô de uma experiência dolorosa. O médico pode receitar algum tipo de laxante leve, ou uma alimentação laxativa.
Em casos bem mais raros, a prisão de ventre pode ser causada por uma doença ou problema congênito, que só o médico saberá avaliar.


Como tratar a prisão de ventre no bebê?



Lembre-se de fazer uma lista de perguntas nas consultas de rotina para já saber o que fazer no caso de uma eventual prisão de ventre.
Veja algumas das alternativas:
Faça exercícios no bebê. Para bebês pequenos, faça o movimento de bicicleta nas perninhas. Se o bebê já engatinha, coloque-o no chão por bastante tempo por dia.
Massageie a barriga do bebê. Pressione com firmeza três dedos abaixo do umbigo, por cerca de três minutos.
Para bebês que tomam fórmula em pó, pergunte ao médico se não pode trocar de tipo ou marca.
Se seu filho come cereal de arroz, experimente trocar por outro tipo de cereal, como o de aveia. Ou só dê cereal misturado com frutas que soltam o intestino, como o mamão papaia. Papinha de ameixa preta costuma ajudar.
Use uma das estratégias favoritas das mães: deixar uma ameixa preta de molho num copo d'água durante a noite e depois dar a água ao bebê, ou ainda bater a ameixa junto com suco. Lembre-se de que bebês de menos de 1 ano não devem comer mel.
Aumente a quantidade de líquido que o bebê toma. E prefira frutas e verduras que soltam o intestino, reduzindo a quantidade de banana e maçã, por exemplo.




Não posso usar supositório no bebê, ou dar laxante?



Pergunte para o pediatra do bebê que métodos pode usar quando o bebê estiver obviamente desconfortável por causa da prisão de ventre.
Pode ser que o pediatra receite algum tipo de laxante natural, ou ainda um supositório, de glicerina ou com medicamento.
O supositório deve ser guardado para situações de emergência, assim como o estímulo do ânus, para que o bebê não fique acostumado a só fazer cocô com ajuda externa.


É importante saber que todo bebê tem de fazer força para defecar, mesmo que o cocô esteja pastoso ou líquido.


É comum os bebês começarem a sofrer com prisão de ventre quando começam a comer outros alimentos. Os sintomas são:


Veja abaixo alguns dos fatores que podem estar colaborando para a prisão de ventre:



Desidratação - Verifique se o bebê está recebendo bastante líquido. Se você amamenta, aumente a sua ingestão de líquido e confira se sua produção de leite é suficiente e se o bebê está mamando bem. Lembre-se de que um bebê amamentado só tem prisão de ventre se o cocô estiver duro e ressecado, o que é muito raro. Se seu filho toma fórmula, dê água nos intervalos das mamadas. Para bebês que já comem outros alimentos, dê água e sucos ao longo do dia.

Converse com o pediatra antes de tomar medidas para aliviar o desconforto do bebê.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Fraldas sujas: 20 dúvidas sobre o cocô



Selecionamos as principais dúvidas sobre as fezes do pequeno, mostrando o que é normal ou não.


É normal, ao limpar a fralda do pequeno, dar de cara com uma massa pastosa e amarela? E verde? O cocô pode ser um grande aliado na hora de avaliar a saúde da criança.




1. O feto faz cocô?


Não. As fezes são compostas de resíduos alimentares. Como o feto não come como nós, não há resíduos e, portanto, não há cocô.




2. Dizem que alguns bebês evacuam dentro da barriga da mãe. É verdade? Por que isso acontece?


É verdade. Evacuam mecônio, que, normalmente, é eliminado pelo recém-nascido nos primeiros dias de vida. Porém, quando há sofrimento fetal ou maturidade do feto, isso pode acontecer dentro da placenta. É um indício de que o bebê tem que nascer e a gestação precisa ser interrompida.




3. Qual a diferença entre mecônio e fezes?


A principal diferença está no material que constitui cada um deles. O mecônio é composto de células mortas e secreções estomacais, enquanto as fezes são formadas por restos alimentares não absorvidos pelo organismo.




4. Como é o mecônio?


O mecônio é uma secreção verde-escura, parecido com piche. No corpo do feto, fica dentro do intestino. Ele existe para impedir que as paredes do intestino fiquem vazias e se grudem.




5. Como é o aspecto normal do cocô do recém-nascido?


Nos primeiros quatro dias de vida, é pastoso e verde-escuro. Trata-se do mecônio. A partir do quinto dia, o recém-nascido já evacua fezes. São amareladas ou esverdeadas e bem pastosas.




6. Dizem que o cocô de recém-nascido não tem cheiro. É verdade?


Tem cheiro de leite, que não é necessariamente ruim. Normalmente, o odor desagradável das fezes é devido à ação do enxofre. No bebê que só se alimente com leite, o enxofre não participa do processo digestivo e, assim, o cocô não adquire o cheiro característico das fezes.




7. Quantas vezes por dia o recém-nascido evacua?


No primeiro mês de vida, o bebê normalmente faz cocô após cada mamada. É o reflexo gastrocólico, que o estimula a evacuar toda vez que está com a barriga cheia. Assim, a cada duas ou três horas, a fralda em geral fica suja. A partir do segundo mês, essa frequência se espaça.




8. É normal ele fazer coco amarelo ou verde?


Sim, é normal em bebês que se alimentam exclusivamente de leite. Durante o processo digestivo e intestinal, o leite oxida e fica amarelado. Quando o trânsito do leite pelo organismo for muito rápido, o cocô pode se tornar verde, sem que isso indique algum sinal de anormalidade. As fezes só ficarão amarronzadas a partir de 1 ano e meio de vida, em média.




9. Quando o bebê ficar dois dias sem fazer cocô, devo me preocupar?


Até os 3 meses de vida, é normal uma constipação de dois ou três dias. A partir do quarto mês, cada bebê criará um hábito intestinal que poderá se caracterizar por defecar todos os dias, mais de uma vez por dia ou dia sim, dia não, sem que essa diferença de frequência signifique algum problema de saúde.




10. Existem crianças que alternam períodos entre constipação e a normalidade. Isso pode sinalizar um problema?


É importante observar outros sintomas que acompanham a constipação: presença de cólica, se as fezes têm cor, cheiro e aspecto normais, se há desconforto exagerado para evacuar. Se não houver esses sintomas, não há por que se preocupar. De qualquer forma, se a criança ficar, frequentemente, mais de três dias sem fazer cocô, vale uma conversa com o pediatra.




11. Quando o bebê começa a comer papinha, o aspecto do cocô muda?


Sim. As fezes ficam mais consistentes e escuras, um amarelo quase amarronzado. Dependendo do que ele comer, a cor também pode ser alterada. Dois casos clássicos são a beterraba e a mandioquinha. A primeira pode deixar as fezes levemente avermelhadas e a segunda mais amarelada.




12 - Devo me preocupar se sair um pouco de sangue no cocô?


Isso pode indicar desde uma fissura externa no ânus até patologias intestinais mais complexas. Caso aconteça, leve o seu bebê ao pediatra para que ele faça um diagnóstico mais preciso.




13. Às vezes, a criança come grãos, como milho, e eles saem inteiros nas fezes. O que isso significa?


Provavelmente, a criança não mastigou o milho e o processo digestivo não foi capaz de rompê-lo. Isso acontece com mais frequência no caso de sementes, grãos e nozes. Se o pequeno já pode comer esses alimentos, lembre-se de parti-los antes de oferecer a ele.




14. O cocô do bebê deve ser pequeno?


Não há padrões rígidos, mas normalmente as fezes têm medidas compatíveis com o tamanho do intestino e do ânus e com a elasticidade desse último. Porém, nesse caso, o fato de ser pequeno ou grande não tem especial relevância em relação à saúde do bebê.




15. Quando o cocô tem o formato de bolinhas muito pequeninas, o que isso significa?


Isso costuma indicar fezes ressecadas. Avalie como está a alimentação do bebê, se ele ingere bastante líquido e alimentos ricos em água, como frutas e legumes. Vale conversar com o pediatra e checar a necessidade ou não de incluir uma quantidade de fibras maior na alimentação do nenê.




16. Quando o bebê tem muitos gases, isso é sinal de que o intestino dele está preso?


Nem sempre. A partir dos 3 meses, o excesso de gases pode estar relacionado também à respiração. Por exemplo: situações como mamar de nariz entupido ou ser muito afoito para mamar favorecem a entrada de ar pela boca na amamentação. Esse ar é enviado para o intestino e eliminado como gases.




17. Como saber se o bebê está com diarreia?


A diarreia se caracteriza pelas fezes líquidas, feitas entre cinco e dez vezes num mesmo dia. Mas esse parâmetro só vale para bebês com mais de 1 mês. Os recém-nascidos fazem cocô liquido a cada duas ou três horas. Se a frequência estiver maior, converse com o pediatra.




18. É normal o bebê chorar ao ver o próprio cocô na fralda?


Sim. A reação da criança frente às fezes é alterada conforme a fase na qual ela está. Num primeiro momento, em torno de 1 ano, o bebê demonstra estranheza em relação às fezes. Considera seu cheiro, aspecto e cor negativos e se assusta com o fato de elas terem saído dele. Nesses momentos, a mãe deve mostrar naturalidade ao tratar do assunto e conversar com a criança de uma maneira que ela entenda.


19. Como saber quando a criança já está pronta para fazer cocô no penico?


A criança costuma dar sinais. Os mais evidentes são quando ela se incomoda com o cocô na fralda e pede para ser limpa, quando avisa que vai fazer ou que está fazendo ou se repete um ritual para evacuar, como se esconder sempre atrás do mesmo sofá. Então é hora de iniciar o treinamento, que deve ser gradual e com toques de bom humor.




20. É normal uma criança querer mostrar o cocô para toda a família?


Entre 2 e 3 anos, a criança entende o cocô como um produto dela e se orgulha do que conseguiu fazer, achando-o digno de admiração. A próxima fase será lidar com ele com normalidade, sem espantos e euforia.

terça-feira, 28 de junho de 2016

O cocô do seu filho: o que é normal e o que não é

Infelizmente, não há regra geral para definir um cocô normal. 

Tudo vai depender da idade da criança, se mama no peito ou não e se já come outro tipo de alimento. 

O que é um cocô normal?

O cocô do bebê passa por várias mudanças durante o primeiro ano, e logo você vai ter uma ideia melhor do que é normal para o seu filho. 


Um mito precisa ser derrubado: não existe uma frequência certa para todos os bebês fazerem cocô. 

Nos primeiros meses, a frequência depende muito do que ele mama -- leite materno ou fórmula industrializada

Bebês que mamam exclusivamente no peito podem tanto fazer cocô diversas vezes por dia (depois de cada mamada, por exemplo) como uma vez a cada três dias -- ou alguma coisa no meio termo. 

Não é preciso se preocupar, desde que as fezes estejam razoavelmente pastosas e não causem dor. 

Os bebês que tomam fórmula de leite têm um pouco mais de tendência à prisão de ventre. Por isso, é preciso ficar de olho e logo conversar com o médico se houver sinal de desconforto por parte da criança. 


Nos primeiros dias depois do parto, o bebê vai fazer um cocô bem esquisito: preto esverdeado e melecado, o chamado mecônio (veja na galeria de fotos acima). 

Trata-se de um material que se acumulou no intestino do bebê durante a gravidez. Depois dessa primeira fase, o cocô pode assumir cores e consistências variáveis -- às vezes é amarelo-ovo com grumos, às vezes é amarelo com grânulos verdes. 

Essa variação é absolutamente normal. O cocô tem cheiro, sim, mas não chega a ser um odor característico de fezes e não deve incomodar muito. 

Como é o cocô da criança amamentada no peito?

O cocô de bebês amamentados no peito é bem diferente do cocô de crianças que tomam fórmulas de leite. 

O colostro, aquele primeiro leite meio transparente que aparece logo depois do parto, funciona como uma espécie de laxante, ajudando a criança a eliminar o mecônio. 

Quando o leite em si "desce", depois de cerca de três dias, o cocô do bebê começa a mudar, assumindo uma cor esverdeada, com um cheiro meio doce. 

A consistência varia: pode ser viscoso, com uns grãozinhos, ou com um aspecto mais coalhado. 

Na segunda semana depois do nascimento, as fezes podem ficar mais líquidas e amarelas, o que até assusta os pais, que acham que se trata de diarreia. 

É na verdade um cocô de "transição" entre o mecônio e o cocô da amamentação. 

No começo, pode ser que o bebê faça cocô durante cada mamada -- ou logo depois dela. 

Mas logo você vai notar uma regularidade, para prever o momento ideal de fazer a troca de fralda. 

Essa rotina pode mudar de tempos em tempos, por exemplo quando ele começar a comer outros tipos de alimento, quando ficar doente ou começar a espaçar mais as mamadas. 

Lembre-se de que bebês amamentados no peito podem ter cocô de muitas cores e todas elas serem normais. Se não houver outros sintomas diferentes junto, a cor em si não é motivo de preocupação. 



Como é o cocô da criança que toma fórmula de leite?

Quando o bebê mama leite em pó, o cocô é amarelo claro ou marrom amarelado, e mais consistente que as fezes do bebê amamentado. 

Isso porque a fórmula do leite em pó não fica tão digerida quanto o leite materno. 

O cheiro também é mais forte, embora não tanto quanto o de crianças que já comem de tudo. 

Crianças que tomam esse tipo de fórmula normalmente precisam fazer cocô todos os dias, porque, como as fezes são mais sólidas, elas incomodam se se acumulam no intestino. 

Quanto mais tempo elas estiverem lá, mais ressecadas e duras ficarão, na chamada constipação ou prisão de ventre. 

Fale com o pediatra se seu filho apresentar esse problema. Não mude de leite por conta própria ou porque alguma conhecida dá outra coisa para os filhos. 

E não passe crianças menores de um ano para o leite de vaca. O sistema digestivo delas não está maduro para processá-lo, e elas podem acabar tendo problemas mais sérios. 


Preciso tomar algum cuidado especial para passar do peito para a fórmula de leite em pó?

Caso a mudança seja mesmo necessária, faça a transição devagar, ao longo de pelo menos 15 dias, a menos que seja impossível. 

Com a alteração gradual, o sistema digestivo do bebê terá mais tempo de se adaptar e evitar a prisão de ventre. 

Ao mesmo tempo, suas mamas vão se acostumando à redução da demanda, para não ficarem cheias e doloridas depois. 

Quando o bebê estiver totalmente adaptado ao leite em pó, o cocô dele pode mudar completamente, tanto no aspecto quanto na frequência. 

O que não é normal no cocô?

Diarreia: O cocô fica muito líquido, quase água, e a frequência aumenta. Bebês amamentados no peito correm menos risco de ter diarreia em comparação a bebês que tomam fórmula de leite, porque o leite materno inibe a proliferação dos microorganismos que causam o problema. 

Bebês que tomam leite em pó ficam mais sujeitos a infecções, por isso é vital esterilizar mamadeiras ou copinhos e sempre lavar bem as mãos. A diarreia pode acontecer devido a uma infecção viral ou bacteriana, ao consumo excessivo de frutas ou suco ou como reação a um remédio. 

introdução de novos alimentos e a alergia também podem provocar diarreia. 

Na época em que os dentes nascem, o cocô também pode ficar mais líquido, mas não chega a ser uma diarreia, por isso investigue outros motivos. 

Uma diarreia que não melhore sozinha em um ou dois dias indica que há algum tipo de infecção, portanto é necessário procurar o médico para não correr risco de desidratação

Prisão de ventre: A constipação verdadeira não é só o bebê ficar todo vermelho, fazendo muita força, quando vai fazer cocô. Entre os sintomas estão extrema dificuldade em defecar, cocô com aspecto de pedrinhas, dor abdominal, enrijecimento da barriga, irritabilidade e às vezes presença de sangue nas fezes, por causa de fissuras anais (pequenas rachaduras na pele do ânus) provocadas pela passagem do cocô ressecado. 

Bebês que mamam no peito têm menos propensão à prisão de ventre que crianças que tomam fórmula, mas isso não quer dizer que ela não ocorra e possa ser bem sofrida. 

Misturar fórmula demais e água de menos ao preparar o leite do bebê pode provocar constipação. Então, sempre siga as instruções do fabricante quando fizer a mamadeira.

Febre, mudanças na alimentação e certos medicamentos também podem prender o intestino. 
Sempre consulte o pediatra se seu filho estiver com prisão de ventre, e especialmente se você observar sangue nas fezes. 

Ele provavelmente orientará você a aumentar a ingestão de líquidos do bebê, e a acrescentar mais fibra na alimentação dele, se ele já estiver comendo outros alimentos (dando mais mamão ou ameixa, por exemplo). 

Cocô verde: Se as fezes do bebê estiverem verdes e meio espumosas, é possível que ele esteja recebendo lactose demais. Isso acontece quando a criança mama com frequência no seio, mas não chega a tomar o leite posterior, mais rico em calorias, que vem no fim da mamada. Certifique-se de que o bebê está esvaziando completamente um lado antes de passar para o outro. Se nada mudar em 24 horas, é melhor conversar com o pediatra. 

A persistência do cocô verde também pode indicar a presença de um vírus, sensibilidade a algum alimento, ser fruto do tipo de fórmula que você está dando ou resultado de alguma medicação. Na dúvida, procure atendimento médico. 

Sangue nas fezes: Traços de sangue no cocô do seu bebê podem aparecer se ele estiver com prisão de ventre, e a passagem das fezes causar fissuras na pele do ânus. Mas sempre consulte o pediatra no caso de encontrar sangue, para descartar qualquer outra possível causa, como a alergia ao leite de vaca (mesmo que o bebê mame apenas no peito e seja a mãe quem consome o produto). 

segunda-feira, 27 de junho de 2016

É normal o bebê fazer cocô depois de todas as mamadas?



Sim, é normal o bebê fazer ou não fazer cocô após ser amamentado.


Certas crianças fazem cocô sempre que mamam (depois da mamada ou até durante), enquanto outras fazem uma vez a cada três dias. E todas elas são normais.



Evacuar depois de toda mamada é ainda mais comum em recém-nascidos que só mamam no peito. Na verdade, é um bom sinal: mostra que a criança está recebendo bastante leite.



Quando o bebê tem entre 3 e 6 semanas, o ritmo do intestino costuma diminuir um pouco, embora alguns continuem fazendo cocô depois de cada mamada (haja fralda!). Não é incomum que uma criança de 1 ano de idade ainda faça cocô de 3 a 5 vezes por dia.



Bebês que tomam fórmula tendem a fazer menos cocô (e com fezes mais consistentes) que bebês amamentados no peito. Mas ainda assim é normal se eles fizerem depois de cada mamadeira.



Tire dúvidas sobre o que é normal e o que não é no cocô de recém-nascidos.
A regra geral é: se seu filho está agindo normalmente e não ocorreu uma mudança no padrão do cocô, não há motivo de preocupação, mesmo que ele defeque toda hora.



No entanto, caso o cocô da criança tenha mudado de repente e ficado mais aquoso, é melhor falar com o médico, porque pode ser sinal de diarreia.



Bebês que fazem cocô muitas vezes por dia ficam mais sujeitos a assaduras.



Capriche no creme antiassaduras como prevenção. Se não houver sinal de irritação, você pode usar apenas vaselina, mas, caso a pele esteja começando a ficar vermelha, é melhor usar uma pomada que contenha óxido de zinco (os produtos tradicionais antiassaduras normalmente têm).

domingo, 26 de junho de 2016

Seu cocô boia ou afunda? O que a densidade das fezes pode revelar sobre sua saúde

De acordo com a Escala de Bristol, o cocô saudável é cilíndrico, comprido e sua evacuação acontece sem machucar reto e ânus ou causar outras dificuldades que se tornam um segredo, guardado apenas entre você e o vaso sanitário. Mas existe um mistério acerca da sua saúde intestinal que ainda não foi respondido: afinal, o que significa o cocô boiar ou afundar? Que impacto isso tem na saúde? Desvendamos a seguir.


Cocô boiar ou afundar: o que determina? 

Quem determinará se o cocô boiará ou afundará é sua composição. É uma questão de física e química, como explica o coloproctologista Alexandre Fonoff, coordenador do Centro de Coloproctologia do Hospital Samaritano (São Paulo): “Se as fezes boiam, é porque há um predomínio de componentes menos densos do que a água na sua composição e, se elas afundam, é porque a densidade desses componentes é superior à da água”.

Cocô que boia: o que significa 

Quando o cocô boia, é sinal de que seus componentes são menos densos que a água. Esse é o caso da gordura, por exemplo, que quando presente nas fezes pode refletir uma alimentação com excesso de comidas gordurosas. Outra possibilidade é que haja bolhas de gás no cocô. Isso acontece caso a pessoa produza muitos gases, seja por causa de alimentação rica em alimentos responsáveis por flatulência ou por alterações intestinais permanentes, como a Síndrome do Intestino Curto.

Cocô que afunda: o que causa 

Quando afundam, normalmente são fezes mais compactas e, por isso, mais densas. Não se tratam de fezes secas, pelo contrário, geralmente elas têm mais água e fibras vegetais e são pobres em gordura e bolhas gasosas.
A escala de Bristol mostra quais são os tipos de cocô. Os números 3 e 4 são os mais saudáveis

sábado, 25 de junho de 2016

Celular tem mais germes que descarga de banheiro público; saiba se livrar deles

Seu smartphone pode acumular 18 vezes mais germes que a descarga de um banheiro público. Se você é daquelas que não desgruda do celular durante o trabalho, na hora do almoço e nem mesmo nas pausas para ir ao banheiro, fique alerta: seu aparelho deve estar superinfectado de bactérias.


Germes do celular

O estudo que comprovou a existência de mais germes na tela de um celular do que no botão do vaso sanitário foi realizado em 2010 pela Universidade Stanford e publicado no Journal of Applied Microbiology. Segundo Timothy Julian, um dos autores da pesquisa, cerca de 20 a 30% dos vírus e bactérias existentes na mão das pessoas são transferidos para o celular, e a mesma porcentagem faz o caminho inverso, da tela para os dedos. E o mais assustador: é comum nós tocarmos nossos lábios e boca de 10 a 25 vezes em uma hora.

Como limpar o celular

Para se livrar desses vários germes, bactérias e vírus, é preciso lavar as mãos com frequência - procure fazer isso ao menos todas as vezes em que for ao banheiro e antes das refeições. Outra medida importante é limpar o celular. A imagem ensina a forma certa de fazer a higienização do seu aparelho.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Por que fazer cocô muitas vezes por dia pode ser um alerta ruim de saúde?

Quem sofre de prisão de ventre e fica vários dias sem ir ao banheiro geralmente vive incomodado com inchaço, irritabilidade e dores abdominais. Isso sem contar os problemas de saúde que pode enfrentar por não conseguir evacuar com a frequência que deveria.

No entanto, quem faz cocô muitas vezes no mesmo dia também deve ficar alerta a alguma condição mais complicada. A diarreia, excesso de visitas ao banheiro, indica que os alimentos ingeridos e, consequentemente, seus nutrientes estão se movimentando de forma inadequada e acelerada pelo corpo, não passando o tempo necessário no intestino. É por isso que o cocô perde a consistência, se tornando líquidas e aguadas.


Normalmente, a diarreia é causada por gastroenterite viral ou o vírus intestinal. Neste período, é o consumo de alimentos e até mesmo de água provoca evacuações constantes, gerando, inclusive, desidratação do organismo.
É preciso ficar atenta ao problema porque a diarreia ainda pode indicar diversas doenças, como úlcera gastrointestinal e alguns tipos de câncer. Se você está evacuando demais e o problema não for tratado em um ou dois dias, deve procurar um médico. A consulta com um especialista ainda é indicada caso for notada a presença de sangue nas fezes.






quinta-feira, 23 de junho de 2016

O que a cor e o aspecto do cocô podem dizer sobre sua saúde

Se logo após fazer cocô você corre para baixar a tampa do vaso sanitário e dar a descarga com aversão às fezes, saiba que o hábito pode ser prejudicial para a saúde, já que médicos afirmam que observar a cor e o aspecto do cocô é importante na hora de identificar e tratar possíveis problemas.

coloração das fezes de uma pessoa saudável pode variar de acordo com a dieta de cada um, mas, basicamente, ela deve ser acastanhada e de textura macia e moldada. Fezes finas e muito compridas podem sem sinal de esforço excessivo e não pode persistir por muito tempo, já que a característica pode indicar até mesmo a presença de um câncer no reto.

Fique atenta ainda se perceber a presença de sangue, pus ou muco no cocô, que pode sinalizar intestino inflamado. Além da consistência, a cor das fezes também merece atenção. Se o cocô estiver pálido, pode ser indício de que a vesícula não está funcionando corretamente.

Um sangramento no trato digestivo inferior, sintoma relacionado a um câncer de intestino, pode gerar uma coloração avermelhada nas fezes. Se você percebe, ainda, que o cocô está escuro demais, vale consultar um médico, já que a aparência pode ser sinal de sangramento no intestino delgado ou estômago, causado por úlceras.




quarta-feira, 22 de junho de 2016

Banheiro público: doenças podem ser evitadas com 6 cuidados para usá-lo corretamente

Um grande evento como o Carnaval é sinônimo de dia passado inteiro fora de casa e, sendo assim, mais cedo ou mais tarde a ida ao banheiro se torna inadiável. Isso não acontece apenas com você, mas também com os outros milhares de foliões que estão curtindo a festa ao seu lado. Banheiros públicos com circulação de pessoas tão grande exigem que você tome alguns cuidados para evitar doenças como a infecção urinária, infecção intestinal e até hepatite A. Veja a seguir como usar banheiro público sem prejudicar a saúde:


1-Evite o contato com o vaso sanitário Não há forma de garantir que um banheiro público esteja devidamente limpo e desinfetado, por isso, o melhor é evitar encostar sua pele no vaso sanitário. Use o protetor plástico, papeis ou faça xixi agachada para não entrar em contato com a peça. Também vale limpar a superfície com álcool gel antes de usar.Evite

2-Papel higiênico Se ele não estiver sujo, molhado ou no chão, é provável que ele não esteja mais contaminado que o papel da sua casa. O problema maior é a textura do papel que, se for muito áspera, pode gerar irritação e coceira vaginal.

3-Para tocar em torneiras, maçanetas, tampa e descarga do vaso Evite colocar as mãos diretamente sobre esses itens, pois qualquer pessoa pode ter passado por ali e deixado micro-organismos causadores de doenças. Use um papel descartável para abrir e fechar portas e torneiras e o mesmo vale para a tampa da privada e a válvula da descarga.

4-Cuidado com onde você põe a mão Depois de fazer xixi e dar a descarga, vá direto para a pia lavar as mãos. Nada de ficar no espelho ajeitando o cabelo antes de higienizar as mãos, o que pode levar resíduos e micro-organismos para os fios.

5-Evite o sabonete em barra Eles acumulam sujeira e podem virar colônias de bactérias. Use o sabonete líquido se ele estiver disponível ou leve seu próprio kit com sabonete e álcool gel na bolsa.


6-Não use toalhas de pano Se você só tiver essa opção disponível, o melhor é esperar as mãos secarem sozinhas ou enxuga-las nas próprias roupas. Não há como saber se aquela toalha está limpa ou contaminada, tampouco há quanto tempo ela está em uso.


terça-feira, 21 de junho de 2016

Forrar o vaso com papel higiênico não adianta nada: veja macetes para banheiro público

Muita gente deixa para usar banheiro público apenas em situações extremamente necessárias. Além do nojinho, o medo de pegar doenças é muito grande. Em um esforço para evitar contato com as bactérias que passeiam pela porcelana, há quem use papel higiênico para forrar o vaso. Mas será que esse cuidado é mesmo necessário? Descubra a seguir.
Segundo o microbiólogo Jason Tetro, autor do livro “The Germ Code: How to Stop Worrying and Love the Microbes” (O código dos germes: Como parar de se preocupar e passar a amar os micróbios, em tradução livre) “a menos que você lamba o assento, não há risco de pegar uma infecção”. O motivo para isso não é a ausência de bactérias no vaso, ele está repleto delas, mas sim a ausência de uma porta de entrada no seu corpo para elas.
No entanto, de acordo com o pesquisador em entrevista para o canal CBC News, o risco se torna um pouco maior se você encostar sua genitália na privada, por isso, cuide para que não haja esse contato.

Cuidados de higiene no banheiro

  • Evite o sabonete em barra: eles acumulam bactérias de quem limpou as mãos com ele. Prefira o líquido.
  • Papel higiênico: se ele estiver apoioado no chão, no vaso, sujo ou úmido, não use.
  • Não use toalhas de pano: assim como o sabonete em barra, elas acumulam bactérias. Evite.
  • Lave as mãos: essa atitude básica é capaz de te livrar de todas as bactérias. 


segunda-feira, 20 de junho de 2016

Por que fazer cocô só em casa é um hábito que sabota sua própria saúde

Quando você viaja e passa um tempo fora de casa já sofre ao lembrar que, durante um bom período, não vai conseguir ir ao banheiro? O problema de constipação intestinal é bastante comum desta forma porque o ato de fazer cocô também possui uma característica comportamental.


Além de causar dor abdominal, inchaço e irritabilidade, a prisão de ventre, conhecida por quem evacua menos de duas vezes por semana, ainda pode provocar problemas sérios de saúde. Portanto, é fundamental abandonar o hábito de apenas fazer cocô dentro do ambiente do lar.
Quando você passa muitos dias sem ir ao banheiro, os resíduos de alimentos que permanecem muito tempo no seu intestino acabam ficando mais secos e duros, fazendo com que ocorra a dificuldade ainda maior na hora de expelir.
Além disso, se o organismo acaba se acostumando com a diminuição de frequência com a qual você faz cocô, o intestino se torna mais preguiçoso, provocando um ciclo vicioso que compromete sua saúde. Vale lembrar ainda que estresse, ansiedade e depressão são outros fatores emocionais que podem atrapalhar o bom funcionamento do intestino.



domingo, 19 de junho de 2016

Terapia do Cocô

Segundo o psicoterapeuta Fernando Vieira Filho, o perdão não é um bem feito para aquele que machucou ou destruiu algum tipo de confiança. Ele, na verdade, serve para a pessoa que guarda sentimentos como mágoa e ódio. Para acabar com esses sentimentos que são nocivos apenas para quem os nutre, o psicólogo apresenta em seu livro "Cure suas mágoas e seja feliz" a terapia do cocô. Embora pareça brincadeira, a técnica consiste em eliminar todos os sentimentos ruins juntos com as fezes.

Como deixar a mágoa e o ódio de lado

“Ressentimentos, ódio e culpa são lixos emocionais que carregamos na mente, seja consciente ou inconscientemente. A partir do momento em que nos tornamos conscientes da existência deles, devemos eliminá-los assim como fazemos com as fezes, que também são lixos eliminados pelo organismo. Ao tirar tudo o que não tem utilidade, o organismo fica mais leve”, explica o especialista.
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Mas não basta apenas imaginar a eliminação desses sentimentos. Existe uma técnica específica. “Quando evacuar, antes de dar descarga, imagine que aquela pessoa que o machucou e irritou, e fez com o que seu ódio subisse, está, simbolicamente, “grudada” nas fezes. Nessa hora, olhe para elas e dê um adeus com uma sonora descarga, imaginando a sua raiva, seu ódio e as chateações indo embora com aquilo. Nesse momento você pode dar nome ao cocô, chamando-o de fulano ou fulana, e diga para irem ao local a eles destinado: o esgoto”, orienta Fernando.
Segundo o terapeuta, a técnica funciona porque o ódio nada mais é do que dejeto do amor. “Tudo isso é uma simbologia que não deixa de ser realidade, ninguém guarda o cocô, a gente dá descarga e ele vai embora, significa que nós não podemos carregar o ódio, e a descarga simboliza o descarregar das nossas emoções”, finaliza.