Por mais que as reuniões de condomínio quase sempre toquem no assunto e os bilhetinhos espalhados em várias árvores e postes da cidade, especialmente em áreas residenciais, implorem para que os donos de cachorros recolham as fezes dos animais em vez de deixá-las, como se não tivessem visto, no meio da calçada ou nos canteiros com plantas, a realidade costuma ser diferente. Quem é que não cruza com um cocozinho sequer numa caminhada pelo bairro?
Mas muitos ambientalistas também alertam que o cocô recolhido em sacolinhas plásticas, além de aumentar o volume de lixo urbano, libera metano, um gás de efeito estufa 23 vezes pior que o gás carbônico. Alguns designers da cidade de Cambriedge, no estado de Massachusetts (EUA), parecem ter resolvido o impasse: usar os excrementos animais para gerar energia em praças e parques.
O Park Spark Project sugere que os donos dos cachorros recolham o cocô em sacolas biodegradáveis e a joguem em um digestor de metano, instalado nesses locais públicos. A queima do metano alimentaria os postes de luz, não apenas impedindo que o gás fosse para a atmosfera, como também economizando energia vinda de outras fontes poluentes como o carvão.
Durante este mês, eles estão se reunindo para pensar em novas maneiras de utilizar a energia além dos postes de luz. Quem sabe gerar energia para as barraquinhas de pipoca ou mesmo para os eventos ao ar livre nesses locais?
E você, como gostaria de ver a energia gerada pelo cocô do seu cachorro sendo usada na sua cidade?
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