segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Almanaque sobre o Cocô,parte 2



INTESTINO DELGADO

Recebe a comida,nojo já (quebrada,desfigurada,triturada,misturada com água,e tem como missão de separar essa “geleca,geléia”absorver todos os nutrientes(tudo o que é bom) num carpete peludo(intestino delgado) sugar os nutrientes para corrente sanguínea,que por sinal o sangue faz o corpo funcionar,perder muitos litros dá se o sinal da morte!Do que não serve/presta, segue adiante em direção ao cólon
(intestino grosso) O Intestino delgado mede 6 mts de comprimento e 4 cm de diâmetro.




domingo, 29 de setembro de 2013

Almanaque sobre o Cocô,parte 1



"Então,não é piada nem mentira,existe sim almanaque sobre isso,do livro que eu tenho e retirei sobre esse assunto e publico aqui ,é o que tem mais assunto lá=33 págs e vou contar aqui por partes!"

Todo bicho que come tem que achar um jeito de expelir seus dejetos.Com você,bicho homem,não é diferente.você precisa fazer cocô de quando em quando para poder se livrar daquilo que ingeriu e não tem serventia para o seu corpo.

Durante a sua vida você vai engolir um total aprox. de 30 toneladas de comida.e graças aos céus vai ter anos e anos para fazer isso,porque 30 toneladas é o mesmo que devorar  6 elefantes.
No final das contas,quase metade disso vai pra privada.
A quantidade de comida que você ingere depende de vários fatores. O tamanho do seu estômago é um deles.Se não caber nem mais 1 grão de arroz,não sentirá mais fome
O tamanho do seu corpo também influi nessa decisão=1 exemplo: lutador de sumô come bem mais do que 1 criança de 5 anos ou baleia azul devora 4 toneladas de peixinhos em 24hrs
Agora tem bicho pequeno que come muito mais,isso depende do tipo de vida que se leva,um atleta come muito bem mais do que um amigo que fica sentado e assiste televisão
A grande diferença é:o que você precisa comer e o que tem vontade de comer,quem vai dizer isso é uma pequena glândula na base do seu cérebro chamada de hipotálamo=que fica mandando mensagens dizendo se é hora de comer,se comeu o suficiente ou se passou da conta
Quando acontece isso?
Seu corpo precisa de comida quando o nível de açúcar no sangue está baixo ou quando está acostumado a receber uma nova carga de alimentos,seu sistema nervoso dá um jeito de fazer seu estômago se contrair ai vem aquela sensação de que você está com fome!
Outra coisa que pode aumentar seu apetite,é sentir o cheirinho da comida,mesmo você não estar com fome.Em média uma criança produz 80 gramas de cocô por dia enquanto os adultos 150 gramas
Tem pessoas que fazem cocô 1 vez por dia e quem come muita fibra(legumes,verdura,frutas,cereais)que é bom e necessário pode fazer muito mais
Uma mulher,Emily Plumley,nasceu em 1850,passou 102 dias enfezada(3 meses e 12 dias sem fazer cocô),pode-se explicar porque vivia de mau humor,que as vezes dá nas pessoas agravando mais ainda sua prisão de ventre,intestino preso.
Nosso intestino é a parte mais fedorenta do corpo,tem 9 metros de comprimento,mas se esticar ele mais chegaria 11 metros de altura,e se puxar ele por todos os lados daria uma sala de aula de 20 a 40 metros quadrados de área!Ele é composto por 2 áreas,a 1ª ligada ao estômago é o intestino delgado e a 2ª parte ligada  ao ânus é o intestino grosso também chamada de cólon

sábado, 28 de setembro de 2013

A Verdade sobre o Activia:

"Bom como autor do blog desconheço sobre esse fato: Cocô humano no danone activia,até porque pessoas no consumo ficariam doentes e fracas,mas deduso como intolerância ao leite, no que ajudaria na diarreia= laxante via danone para fazer o efeito,mas seria bom ler o texto para entender de bactérias,digestão e a nossa saúde! e esse texto como sempre procurei e achei por ai no google! Nada contra o Activia "


Um e-mail de uma pessoa afirma que o iogurte Activia, da Danone, é composto de bactérias vindas das fezes humanas!
(Antes de comerçarmos, uma coisa deve ficar bem clara aqui: NÃO estamos fazendo propaganda de nenhum produto e/ou de nehuma marca.)
  Nesse caso, a Danone está sendo a “vítima” do boato e, por isso, seu nome e o do seu produto aparecerão nessa nossa pesquisa.
Em forma de artigo, assinado por uma nutricionista, o texto afirma que o iogurte Activia, da Danone, que auxilia no funcionamento regular do intestino, seria feito a partir de fezes humanas.
Começamos a receber essa mensagem em setembro de 2009. Um texto com informações desencontradas, citando nome de uma empresa conhecida e assinado por uma nutricionista que não existe. Parágrafos inteiros escritos em letras maiúsculas dão um tom alarmista ao conteúdo. Tudo isso nos leva a crer que, mais uma vez, estamos lidando com um típico hoax da internet.
Logo nos primeiros parágrafos temos:
Bifidobacterium animalis é uma bactéria anaeróbica gram-positiva encontrada nos intestinos de animais de grande porte, inclusive humanos.
E em um outro parágrafo mais abaixo:
Muitas empresas têm tentado registrar subespécies específicas como uma técnica de marketing,renomeando estas subespécies com rótulos pseudo-científicos.
O autor do texto não disse de onde ele tirou essas duas afirmações. Apenas jogou um texto entre aspas e o leitor menos atento aceita os parágrafo sem se questionar da veracidade. Se você quiser testar, copie um dos dois parágrafos acima e cole no Google. O resultado mostrará apenas os blogs e sites que reproduziram o texto, ou seja, é uma cópia da cópia.
O leitor dessa nossa pesquisa poderia estar pensando: “Puxa! Mas o autor pode ter retirado essas citações de algum livro! Por isso não aparece no Google!”.
Bem pensado, querido leitor! Mas você não acha que uma nutricionista formada, que tantos trabalhos academicos já deve ter feito em sua vida, não teria o cuidado de colocar o nome do autor e/ou nome do livro em seu “artigo”? Isso ajudaria até mesmo para dar mais credibilidade ao texto.
Na verdade, a Bifidobacterium animalis é uma bactéria que realmente está presente no intestino humano, mas isso não quer dizer que colocaram fezes no iogurte. Conforme a própria Danone afirma em seu site, ” é obtido da replicação em meio de cultura estéril, da mesma forma que outros fermentos utilizado em iogurtes, queijos, pães e etc. Não é absolutamente obtido de fezes. “.
Também entramos em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor da Danone, e a resposta foi a mesma:
Sr Gilmar, bom dia!
Sobre seu contato, a Danone gostaria de esclarecer que:
- O Dan regularis é o nome comercial do bacilo exclusivo da Danone, registrado com nome científico Bifidobacterium animalis, cepa DN 173 010, no Instituto Pasteur em Paris, onde estão depositadas as amostras deste bacilo
- O Danregularis que você encontra em Activia é obtido da replicação em meio de cultura estéril, da mesma forma que outros fermentos utilizado em iogurtes, queijos, pães e etc. Não é absolutamente obtido de fezes.
- O Bifidobacterium animalis não apresenta nenhuma característica que irrite ou agrida a mucosa intestinal, já que outras espécies do gênero Bifidobacterium podem ser encontradas naturalmente no trato intestinal de indivíduos saudáveis. Não seria possível “viciar” o organismo em um bacilo, já que este é um ser vivo e não um produto químico.


De acordo com o excelente blog Alimentação sem Mitos, em seu artigo sobre o Bifidobacterium animalis, Gaby, Nutricionista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, nos mostra que “Todos os iogurtes têm bactérias, pois são elas que fermentam o leite para que ele se transforme em iogurte. E esse tipo específico de bactérias contidas nesse iogurte apresenta alguns outros benefícios à saúde, o que caracteriza o alimento que contém esse tipo de bactéria como probiótico: alimento que além de nutrir por si só, oferece benefícios à saúde.“.
E mais: em um outro artigo publicado pela professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, Susana Saad, explica que “Os microorganismos probióticos sobrevivem ao trato gastrintestinal humano e ocupam o intestino. Eles produzem compostos inibidores como as bacteriocinas, proteínas que inibem a proliferação de microorganismos patogênicos, causadores de diarréia e outras doenças.“.
Em um dos parágrafos, o texto afirma:
NÃO, você não está enganado. São as FEZES HUMANAS., SIM, SIM E SIM!
Como já mostramos em várias pesquisas aqui no E-farsas, a prática de se utilizar letras minúsculas dentro do texto dá um tom alarmista ao assunto, é feito para se chamar a atenção. Cá pra nós… você acha que fariam iogurte de fezes humanas e ninguem tomaria nenhuma providencia até hoje?
Prosseguindo no texto:
O motivo pelo qual a bebida láctea Activia ajuda na digestão é o simples fato de que a bactéria adicionada pela Danone pertence a uma cepa mais irritante para a mucosa intestinal, que ao entrar em contato trata de expelir o mais rapidamente possível o material fecal.
Pense conosco: Se no começo do texto, a autora (ou o autor) afirma que o Bifidobacterium animalis já está presente em nosso intestino, porque mais abaixo é dito que a bactéria causa irritação na mucosa intestinal?
Ah! Porque é uma cepa mais irritante da bactéria! Sei…
Então, nesse caso, o autor estaria afirmando que a tal bactéria seria um tipo tratado, ou seja, não é um “bichinho” simplesmente tirado de um cocô e colocado no iogurte. Ou então, o tal do Bifidobacterium animalis que é usado para se fazer o Activia estaria sendo retidado das fezes de pessoas que já estariam com diarréia? Difícil de acreditar!
De qualquer maneira, o texto não é de todo perdido. Num dos parágrafos, o autor (ou autora) aconselha:
Mas, sinceramente, prefira as verduras ao leite de cocô doce.
Segundo a nutricionista responsavel pelo blog Alimentação sem Mitos, uma alimentação saudável, a base de verduras e legumes e rica em fibras, em conjunto com a prática de exercícios físicos ajuda bastante no bom funcionamento do intestino. “Mas,” – afirma a nutricionista – “em algumas fases da vida, em que o intestino fica mais preguiçoso, como durante a gestação e pessoas com idade mais avançada, eu acho que é melhor usar esse tipo de iogurte do que o uso de laxantes.“.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

ACTIVIA : O Danone Laxativo

O processo de digestão inicia-se ainda na boca, com a mastigação, quando o alimento mistura-se à saliva. Após ser engolido, segue em direção ao estômago e nele é atacado pelo suco gástrico, que transforma tudo aquilo que comemos em um tipo de bolo. Após passar pelo estômago, o alimento segue em direção ao intestino delgado, juntando-se à bílis, que contribui com a digestão das gorduras. Sob a ação do suco pancreático, os amidos e o açúcar são dissolvidos. Este processo ainda continua no intestino delgado, enquanto a massa formada percorre por ele. Nesta fase, substâncias importantes e vitais para nosso organismo são absorvidas pela corrente sanguínea. As sobras seguem para o intestino grosso e são evacuadas do corpo na forma de fezes.

Alimentos funcionais são aqueles que além de fornecerem a nutrição básica, entregam ao consumidor algum tipo de benefício adicional à saúde quando ingeridas regularmente. Entre os alimentos que são considerados funcionais, existem os probióticos.
A palavra probiótico literalmente significa “pela vida”. Segundo a Organização de Saúde(OMS), probióticos são bactérias vivas* que, quando consumidas em quantidades suficientes, têm efeitos benéficos à saúde humana.Estudos científicos sugerem que os probióticos desempenham um papel importante na saúde do trato digestivo.
Activia é um alimento probiótico: trata-se de um produto lácteo fermentado com linhagens de bactérias tradicionais de iogurte combinadas a uma cultura específica: o DanRegularis, nome para o probiótico Bifidobacterium animalis DN173010. Activia é considerado um alimento funcional, pois promove efeitos benéficos sobre a saúde humana e ajuda manter o intestino no ritmo.

Como agem os Probióticos

Existem vários benefícios da ingestão regular de alimentos que contenham probióticos e os maiores benefícios ocorrem no intestino.
Um número crescente de pessoas ao redor do mundo, preocupadas com a sua saúde, têm incluído alimentos funcionais, como os iogurtes, que contêm probióticos, em suas dietas diárias. Activia é o único produto no mundo inteiro que contém o exclusivo bacilo DanRegularis. A maioria das bactérias não sobrevive a passagem pelo estômago, não chegando vivas ao intestino em quantidade suficiente para produzir qualquer benefício, ao contrário do que acontece com o bacilo DanRegularis, que é capaz de sobreviver ao trato intestinal e chegar vivo ao intestino em grandes quantidades.

Depois de muita pesquisa, especialistas da Danone selecionaram o bacilo DanRegularis para desenvolver Activia. DanRegularis é a Bífidobacterium animalis DN173010, que proporciona o efeito probiótico em Activia. Isto porque é capaz de resistir a todo trato gastrointestinal e alcançar o intestino em grandes quantidades e de forma ativa. Uma vez lá, desenvolve um papel benéfico no ecossistema intestinal. Isto não acontece com a maior parte das outras culturas de bactérias “vivas”, que são destruídas pelos ácidos gástricos, o que faz com que Activia se diferencie dos iogurtes comuns.
Tomar Activia regularmente, como parte de uma dieta equilibrada e de um estilo de vida saudável, proporciona quantidade suficiente de bacilos DanRegularis para ajudar a manter o intestino no ritmo. Incluindo Activia no seu dia-a-dia, você manterá esse benefício, o que ajuda você a manter o intestino no ritmo.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O Intestino,o nosso 2o Cérebro

O CÉREBRO E OS INTESTINOS

A relação do cérebro com os intestinos, embora há muito conhecida pelos grandes códigos de medicina, como a ayurvédica, a chinesa e a tibetana, vem sendo descoberta pelos cientistas.

O aminoácido L-glutâmico – presente na Aloe vera, mas pouco comum à alimen-tação contemporânea – é tão indispensável à regeneração da mucosa intestinal quanto ao processo de reversão dos quadros de senilidade e depressão.

A L-tirosina, igualmente presente no gel da Aloe vera, é precursora dos hormônios tiroxina, melatonina e serotonina – neurotransmissores da tranqüilidade e da alegria de viver, cuja deficiência está relacionada à depressão, agressividade, tendências ao vício do álcool, das drogas etc.

A serotonina é a precursora da melatonina – hormônio produzido pela glândula pineal, o centro superior de processamento de informação eletromagnética, do qual as vias aferentes e eferentes são os meridianos da acupuntura. A melatonina é o antioxidante mais poderoso produzido pelo organismo.

A serotonina e a melatonina têm uma relação de alternância. A primeira predomina quando o cérebro se encontra em estado de alerta e a segunda nos períodos de sono.
O que não se sabia até recentemente é que ambas são secretadas pelas glândulas dos intestinos, e não apenas pela pineal.

As primeiras evidências desse fato vieram das pesquisas do Dr. Michael D. Gershon, autor do livro O Segundo Cérebro,(1) que revelaram dois fenômenos importantíssimos:

• As paredes dos intestinos, estimuladas pela fricção das fibras alimentares, secretam a serotonina.

• A serotonina secretada pelos intestinos é o fator de controle do peristaltismo que, em cadências regulares, movimenta o bolo alimentar e as fezes ao longo do trato gastrintestinal.

• As paredes do trato gastrintestinal são recobertas por uma rede de neurônios diretamente responsáveis pela coordenação de todas as funções digestivas que, embora estejam conectados ao sistema nervoso central, têm total autonomia sobre todas as etapas do processo digestivo.

No Brasil, o Laboratório de Pesquisas em Neurônios Entéricos da Universidade Estadual de Maringá, vem se destacando como centro de pesquisa no assunto.(2) De acordo com o seu coordenador, Dr. Marcílio Hubner de Miranda Neto, os neurônios, tanto do cérebro como dos intestinos, são basicamente de três tipos.




A Natureza dos Neurônios do Cérebro e dos Intestinos






Associativa

conduzem as informações a serem processadas.



Motora

respondem aos estímulos.



Sensitiva

captam os estímulos do meio ambiente e os levam
aos centros nervosos.



O intestino é o único órgão capaz de funcionar de modo totalmente independente do sistema nervoso central. A autonomia vem de sua habilidade em produzir arcos reflexos – intertransmissão de estímulos entre os neurônios sensitivos, associativos e motores – que tanto lhes permite captar as informações, como processá-las e responder de acordo com a necessidade do momento. Em outras palavras, os intestinos também pensam, decidem e executam tarefas tal qual um cérebro.

Torna-se, portanto, óbvia a relação entre os intestinos saudáveis e a sensação de autoconfiança e de auto-estima, e porque os que padecem de prisão de ventre têm problemas relacionados à autoconfiança e à auto-estima. Isso explica porque o sistema floral de Bach indica o Crab Apple tanto para aumentar a auto-estima como para combater a prisão de ventre.

Sob a batuta dos neurônios entéricos, os alimentos devem percorrer o tubo digestivo a uma velocidade ideal, para que o bolo alimentar ou fecal não fique retido, em lugar algum, mais do que o tempo necessário.

Qualquer alteração física ou mental se reflete na aceleração ou desaceleração dos movimentos peristálticos – diarréia ou prisão de ventre –, cuja cronicidade gera conseqüências desastrosas.

• Diarréia

- Desidratação e perda de sais minerais, cuja conseqüência mais imediata é o desequilíbrio ácido-alcalino.

- Perda da fluidez dos humores, dificultando a desintoxicação, nutrição, oxigenação das células e dos humores e controle sobre metabolismo celular.

- Deficiência dos sucos digestivos, promovendo a má digestão, as inflamações intestinais, a perda da permeabilidade da mucosa intestinal, exaustão do sistema imunitário, subnutrição celular, problemas emocionais e mentais etc.

• Prisão de ventre

- Fermentação, putrefação e oxidação do bolo alimentar.

- Intoxicação do organismo e congestão hepática'.

- Disbiose da flora intestinal.

- “en-fez-amento” descontrolado.

- Ressecamento e acúmulo de fezes nas paredes intestinal, impedindo a absorção dos nutrientes devido ao sufocamento da mucosa, promovendo um ambiente propício à flora disbiótica e aos processos infecciosos e inflamatórios.

Sendo 90% da serotonina produzida pelos intestinos, assim termina o Dr. Helion Póvoa seu livro O Cérebro Desconhecido:

Quando analisamos o fato de que o intestino é fundamental na formação da seroto-nina, nada mais é preciso acrescentar. A alegria e a inteligência emocional, de que tanto precisamos para viver bem, começam realmente a partir do intestino! Por isso só nos resta garantir a esse fantástico órgão matérias-primas de primeira qualidade, o que conseguimos com uma alimentação saudável. Ele, inteligentemente, se encarregará de garantir nossa saúde e nossa felicidade.(3)

Por isso, a higiene alimentar e a higienização dos intestinos também são essenciais à prevenção e à reversão dos quadros de distúrbios emocionais e problemas mentais que, segundo estatística um tanto benevolente, hoje atinge 25% da população mundial.

Os alimentos, portanto, podem estar fazendo com que os intestinos padeçam e a alma chore. Nesses casos vale a pena recorrer ao socorro da Aloe vera. Devido à sua ação sobre a rede neural entérica da mucosa intestinal, ela promove a produção da serotonina e da melatonina, assim como o peristaltismo.
Aumenta a qualidade do sono, a sensação de bem-estar, o otimismo, o bom humor, a capacidade de atenção e de raciocínio. Os pensamentos ficam mais leves e a vida mais prazerosa.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Sobre o Cocô: Coisa que NÃO se devia Reprimir


Que o intestino é um cérebro, já se sabia. O intestino tem neurônios que se conectam ao Sistema Nervoso Central e que podem funcionar autonomamente.

O que ficou claro agora, é a relação do intestino mal alimentado com estados de depressão e baixa estima.
 Os estudos chegam a falar que 90% da serotonina que circula em nosso corpo é produzida pelos intestinos. Serotonina? Um neurotransmissor extremamente importante relacionado à sensação de bem-estar e à alegria. É também a serotonina uma responsável por controlar os movimentos peristálticos, garantindo a expulsão das fezes.

Numa sociedade que cultua a assepsia e vê o cocô como algo sujo que se deve eliminar, fica difícil reservar um tempo na correria do dia para se dedicar ao cagar. Na psicanálise, os significados ocultos da retenção do cocô aparecem em indivíduos que não conseguem se expressar. São pessoas enfezadas. Fala-se até de uma certa relação entre o cocô e a avareza. Outra questão é a irresponsabilidade da humanidade com seus excrementos: gasta-se água para fazê-los sumir; causa-se poluição nos rios e mares. E ele, o cocô, é simplesmente matéria orgânica, facilmente transformada em adubo, se houver o correto manejo que mata a possibilidade de microorganismos causadores de doenças.

 O papel da alimentação
Uma alimentação cheia de açúcares (pão, macarrão e farinha branca são açúcares também) e pobre em fibras inibe o funcionamento do intestino. O alimento fica parado lá mais do que deveria, fermentando e putrefazendo.

Quem prefere comer chocolate (que tem serotonina) do que estimular a produção desse neurotransmissor dentro do próprio intestino vai se viciando. Por isso é que o açúcar é um vício. O corpo desaprende a produzir o que precisa para estar bem. O corpo perde sua autonomia.

 Segundo o Dr. Aureo Augusto, os gregos, que tinham alimentação mais frugal e crua, chegavam a evacuar 3 vezes ao dia. Na nossa sociedade, acredita-se que o normal é muito menos. Há dados que chegam a falar de 40% da população sofrendo de gases e prisão de ventre. A tríade pão, macarrão e arroz branco, alimentação completamente desprovida de fibra, é recorrente à mesa do brasileiro. Acrescentam-se carne, laticínios e alimentos excessivamente cozidos e o que fica é um intestino retendo por muito tempo algo que deveria passar por ele rapidamente. O coitado fica irritado, alterna momentos de prisão de ventre com diarréia. Quem bebe álcool então, com certeza já sofreu disso. A diarréia? Acaba com a vida do intestino: causa desidratação e perda de sais minerais. Sem os sais, os fluidos extra-celulares de nosso corpo vão ficando ácidos.
 A acidificação é uma das principais causas do envelhecimento precoce de nossas células. O equilíbrio do ph dos nossos fluidos corporais é uma chave que a alimentação adequada pode potencializar. Organismos acidificados são meios ideais para proliferação de bactérias e fungos. Um corpo acidificado, portanto, adoece mais facilmente do que um corpo com ph equilibrado.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Mulheres X Sobre Cocô

Aquele cheiro fétido no sapato, no sanitário. Merda, quando algo dá errado. Bosta, quando estamos chateados. Aquilo que não nos serve. O resto, o sujo. Como temos dificuldades para lidar em nós com nossos excrementos!
Aprendemos a ser limpas, não fazer coco em qualquer lugar. Segurar para defecar onde nos sentimos seguras. Perfumar o ambiente para que ninguém saiba de nossas fetidezas. Seguramos nossas sombras a ponto de não conseguir defecar por dias.
Uma vez vi numa dessas revistas femininas, como despistar seu namorado em uma viagem quando você fizer coco! Quanta opressão, principalmente para nós mulheres. Conheço muitas mulheres com prisão de ventre.
Enquanto meninos peidam e riem com o fedor, meninas parecem desejar nunca soltar puns. Fazer coco então…
Belas mulheres vazias parecem peidar com cheiro de perfume e defecar uma rosa. Não fazem coco no chão, no mato. Usam até lencinho perfumados
O bioma mais rico em biodiversidade é o mangue. Obscuro, com raízes que voam e fértil pela presença de excrementos. A vida nasce nas fezes. O intestino que solta antes do parto. O cocô que sai antes de se permitir dar a luz.
Uma sensação do parto é uma pressão no ânus. Uma vontade insuportável de fazer cocô. Mas se toda a vida seguramos a vontade, como deixar sair?
Enquanto não nos conectarmos com nossos excrementos sem vergonha, não poderemos experimentar a verdadeira luz. Saber que aquilo, também somos nós. A sombra e a luz. O resto do que nos nutriu, que aduba a terra que nos serviu.
Defecar é uma forma de prazer. Um alivio na passagem daquele formato fálico que produzimos. Prazer em se abrir para devolver as sombras. Fétidas e ricas, contaminadas, renegadas, escondidas.
Seremos mais saudáveis quando pudermos compartilhar, juntos, sem pudor, o coco nosso de cada dia. Comemorando com os pequenos em processo de desfralde o coco lançado no vaso. Ai lidar com naturalidade com nossas fezes e as deles, transformamos o ato do coco em um ato fisiológico.
E você, qual sua relação com o coco? E de seus filhos?

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A História no Cocô

Entenda como restos fecais de múmias ajudam a entender doenças do passado

Olhando para múmias expostas no museu, muita gente esquece: elas já foram gente como a gente. Pessoas que comiam e, logo, faziam cocô! Pode parecer nojento, mas existem pesquisadores que estudam justamente o cocô de múmias para entender como era a saúde das pessoas do passado. Eles olham para os restos fecais e procuram por resquícios de comida e parasitas indesejados, como os vermes.
 Essas pesquisas são feitas principalmente em múmias naturais, ou seja, corpos que foram preservados sem que ninguém tenha feito esforço para isso – nas múmias egípcias, por exemplo, não é possível encontrar restos de fezes, pois os órgãos internos eram retirados no processo de conservação do corpo.
 Karl Reinhard, pesquisador da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, estuda esses materiais há mais de 30 anos. Ele e seus colegas buscam vermes e outros parasitas no cocô das múmias, pois assim ficam sabendo mais sobre como as doenças se transformaram e se espalharam pelo mundo ao longo da história. “Para nós, parasitas são muito interessantes, pois olhar para eles é olhar diretamente para a causa de doenças que afligiam o homem no passado e que, muitas vezes, ainda estão aí hoje”, conta.
 Uma das coisas que o pesquisador descobriu olhando para fezes fossilizadas (também chamadas de coprólitos) de vários lugares do mundo é que as pessoas que viviam na Europa e nas Américas durante a pré-história tinham muitos vermes em comum, como a lombriga. Mas as infestações de vermes eram muito mais comuns por lá do que por aqui.
 Por que essa diferença? O pesquisador acredita que a resposta também está nos coprólitos. Analisando os restos de comida nos cocôs de múmias com mais oito mil anos, ele percebeu que os habitantes das Américas comiam muitas plantas medicinais, que funcionavam como remédios contra os vermes.
 “Em coprólitos de indivíduos da América do Norte, identificamos plantas como o salgueiro e o agrião, usadas ainda hoje pelos indígenas para controlar verminoses”, explica o cientista. “Aqui no Brasil, no Piauí, encontramos outras plantas, como o miroro e o embiruçu, usadas com a mesma finalidade”.
 Além de matar a nossa curiosidade sobre as doenças do passado, estudos como os de Karl podem ajudar a controlar as doenças de hoje com o conhecimento sobre as plantas medicinais dos povos antigos. “Os vermes ainda são um dos grandes problemas de saúde atuais. Existem 1,4 bilhão de pessoas no mundo infectadas com lombrigas, por exemplo”, alerta o pesquisador. “Se entendermos como os nativos americanos controlavam essas infecções, podemos usar substâncias dessas mesmas plantas para tratar as pessoas hoje”.

Troca-troca de vermes
Os vermes podiam ser mais comuns na Europa, mas ainda assim tiravam o sono dos povos americanos mesmo antes da colonização. “Muita gente tem a ilusão de que todas as infecções e doenças só chegaram aqui com os europeus”, conta a epidemiologista Daniela Leles, da Universidade Federal Fluminense. “O curioso é que muitas doenças, como a sífilis e o bicho-do-pé, fizeram justamente o caminho contrário: saíram da América para o resto do mundo”.

 Outro exemplo de parasitose que já estava por aqui antes da colonização é a equinostomíase. A infecção é causada pelo verme do Echinostoma sp, que vive no organismo de pequenos mamíferos e pode infectar o ser humano pela ingestão de água e peixes contaminados com as fezes desses animais. Essa doença hoje é rara nas Américas e mais comum na Ásia, onde se come muito peixe cru. Por isso, até pouco tempo acreditava-se que o parasita havia chegado à América trazido pelos colonizadores. Porém, análises feitas em coprólitos retirados do corpo de uma múmia de 600 anos encontrada em Minas Gerais, mostram que a doença já estava presente por aqui antes da colonização.
 Provavelmente, esse parasita chegou à América dentro do organismo de animais antes da povoação humana e passou a infectar o ser humano pela alimentação assim que ele chegou por aqui”, diz a arqueoparasitologista Luciana Sianto, da Fundação Oswaldo Cruz. “Na pré-história, era difícil acender fogueiras e podia acontecer de as pessoas comerem peixe cru ou mal cozido, facilitando a contaminação”.

 Cocô de múmia, ou coprólito, dentro da pélvis de uma múmia brasileira de 600 anos encontrada em Minas Gerais
 Múmias brasileiras do século 18 descobertas debaixo de Igreja em Minas Gerais ainda conservam o conteúdo do intestino

domingo, 22 de setembro de 2013

Qual animal tem o Cocô mais Energético?

Alguém aí se lembra de Mad Max 3 – Além da Cúpula do Trovão? No filme de 1985, Mel Gibson é o herói de um mundo apocalíptico, mas tão apocalíptico que uma cidade no meio do deserto obtém sua energia do metano fruto do cocô de porcos. Dá pra dizer que o filme é tão bom quanto a matriz energética da cidade, mas o fato é que essa técnica alternativa de conseguir combustível está na moda.
No Paraná, suinocultores já utilizam dejetos de seus animais como fonte de energia nas fazendas. Eles usam biodigestores, tanques que armazenam as fezes e onde bactérias transformam matéria orgânica em um gás composto de 80% de metano (CH4) – apesar da má fama, um gás inodoro. Mas os porquinhos não lideram o ranking da quantidade e da eficiência energética, honra que cabe a elefantes e galinhas, respectivamente.
Para obter a quantidade diária de esterco de um elefante (90,6 quilos), seriam necessárias mais de 1 000 galinhas. Mas essas galinhas, pela “octanagem” de seu cocô, produziriam 53 quilowatts de energiadia, 35% mais que o paquiderme. “O rendimento do gás depende da composição dos dejetos e isso varia com o tipo de alimentação e o próprio sistema digestivo de cada espécie”, explica o médico veterinário e doutorando da USP, Antônio Humberto Minervino. Detalhe: a produção de metano das fezes humanas é relativamente baixa, uns 0,045 m3/kg, o que nos coloca abaixo da vaca.
Ao lado, uma tabela comparando o desempenho dos produtores da mais suja das energias limpas.


O estrume que dá força

O elefante incomoda muita gente, mas a galinha energiza muito mais
Animal - Galinha
Produção de cocô (kg/dia) - 0,09
Metano resultante (m3/kg) - 0,088
Energia gerada (kW/dia) - 0,05
Eficiência energética (kW/ - kg) - 0,555

Animal - Cachorro
Produção de cocô (kg/dia) - 0,33
Metano resultante (m3/kg) - 0,084
Energia gerada (kW/dia) - 0,16
Eficiência energética (kW/ - kg) - 0,484

Animal - Porco
Produção de cocô (kg/dia) - 1,13
Metano resultante (m3/kg) - 0,074
Energia gerada (kW/dia) - 0,5
Eficiência energética (kW/ - kg) - 0,442

Animal - Elefante
Produção de cocô (kg/dia) - 90,6
Metano resultante (m3/kg) - 0,071
Energia gerada (kW/dia) - 39
Eficiência energética (kW/ - kg) - 0,430

Animal - Vaca
Produção de cocô (kg/dia) - 54,36
Metano resultante (m3/kg) - 0,049
Energia gerada (kW/dia) - 16
Eficiência energética (kW/ - kg) - 0,294