sexta-feira, 15 de julho de 2016

Cirurgia para Fissura Anal

A cirurgia é geralmente reservada para pacientes com fissura anal que tentaram tratamento clínico por pelo menos um a três meses sem sucesso. O procedimento de escolha é chamado esfincterotomia lateral interna, uma pequena incisão capaz de provocar o relaxamento do esfíncter anal. A cirurgia é bem simples e o paciente na maioria das vezes volta para casa no mesmo dia, podendo retornas às atividades normais dentro de uma semana.
A principal preocupação com a cirurgia é o desenvolvimento da incontinência anal, que pode incluir incapacidade de controlar a saída de gases intestinais, escape fecal leve ou mesmo perda de fezes sólidas. Algum grau de vazamento das fezes pode ocorrer em até 45% dos pacientes durante os primeiros dias de pós-operatório. No entanto, essa incontinência pós-cirúrgica raramente é permanente.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Tratamento da Fissura Anal

O tratamento da fissura anal visa o controle da dor e a cicatrização da laceração. Nos casos de fissuras anais pequenas, a cura geralmente ocorre de modo espontâneo após alguns dias, mas o tratamento médico pode acelerar este processo além de aliviar a dor.
O tratamento inicial pode ser caseiro, com banhos de assento com água morna três vezes por dia, aumento da ingestão de fibras e uso de laxantes para diminuir a rigidez das fezes.
Existem algumas pomadas para fissura anal que podem ser usadas. Pomadas à base de nitroglicerina ou nifedipina ajudam a dilatar os vasos anais, aumentando o aporte de sangue e oxigênio para a região da fissura, o que favorece sua cicatrização. A nitroglicerina também ajuda a relaxar o esfincter anal, diminuindo o esgarçamento da fissura e facilitando o ato de evacuar. As aplicações de nitroglicerina podem causar dores de cabeça e tonturas como efeito colateral. Os pacientes devem evitar o uso de medicações para impotência, como viagra, durante o tratamento com nitroglicerina 
Pomadas com anestésicos também podem ser usadas antes de cada evacuação para reduzir a dor, mas estas, sozinhas, não ajudam na cicatrização
Cerca de 90% das fissuras no ânus cicatrizam com medidas conservadoras, como as descritas acima.
Nos casos que não melhoram pode-se tentar o uso da toxina botulínica (Botox), que ajuda a relaxar o esfincter anal, reduzindo o estiramento da fissura . O Botox pode causar como efeito secundário a perda temporária da continência fecal, podendo haver pequenas perdas de fezes durante 2 ou 3 meses, tempo de ação da toxina.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Sintomas da fissura anal

As fissuras anais costumam surgir no tecido que reveste o ânus e o canal anal, uma mucosa chamada anoderma. Ao contrário da pele, o anoderma não tem pêlos, glândulas sudoríparas nem glândulas sebáceas. Por outro lado, esta região é riquíssima em nervos responsáveis pela transmissão das sensações de tato e dor, o que explica por que as fissuras anais são tão dolorosas.
A fissura anal tem a aparência de um corte ou laceração na região do ânus. Se você imaginar o ânus como um relógio de ponteiros, com o paciente deitado de barriga para cima, as fissuras costumam ser uma laceração na direção vertical, que ocorre às 6h ou às 12h. Fissuras fora desta localização(perto do ânus) costumam ser causadas por alguma outra doença.
O principal sintoma da fissura anal é a dor ao evacuar, que costuma ser muito intensa e pode durar por algumas horas após o fim da evacuação. A dor é tão forte que o paciente começa a ter medo de evacuar, o que pode piorar a constipação intestinal e tornar as fezes ainda mais duras e volumosas. Em 70% dos casos também ocorrem sangramentos após a evacuação, que costumam ser de pequena quantidade. Podem haver pequenas gotas de sangue no vaso sanitário, mas o mais comum é o sangramento apenas sujar o papel higiênico. A fissura anal também pode provocar coceira e sensação de irritação na região anal.
A fissura no ânus pode ter sintomas muito parecidos com os das hemorroidas, porém o sangramento da fissura costuma ser menor e a dor mais intensa . De qualquer modo, o especialista para ambas as lesões é o proctologista, que através do exame da região anal saberá facilmente diagnosticar a causa da sua dor. Na maioria dos casos não é preciso realizar toque retal para diagnosticar uma fissura anal.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Como surgem as fissuras anais?

A maioria das fissuras anais surgem após um trauma, geralmente um esgarçamento do ânus. A causa mais comum são fezes volumosas e endurecidas, que provocam um estiramento além do limite da mucosa anal durante a evacuação. Outras causas são o sexo anal ou introdução de objetos de grande diâmetro pelo ânus. Diarreia prolongada pode causar irritação e lesão da mucosa anal , facilitando o surgimento de fissuras. Paciente com antecedentes de outras lesões no ânus, como hemorroidas ou fístulas anais também apresentam maior risco. Mulheres podem desenvolver fissuras após um parto normal.
A fissura anal ocorre habitualmente em pessoas sem outros problemas de saúde, mas pode ser também uma complicação de algumas doenças, como tuberculose anorretal , Doença de Crohn ou leucemia 
O grande problema da fissura anal é o fato dela ser um processo de agressão cíclica. A lesão da musosa faz com que o esfincter do ânus involuntariamente sofra um espasmo, impedindo que o mesmo relaxe. Essa contração do ânus provoca mais esgarçamento da fissura, dificultado a cicatrização da ferida. O espasmo anal, associado à dor ao evacuar, agrava a prisão de ventre. Quando o paciente finalmente consegue evacuar, as fezes estão volumosas e ressecadas e precisam vencer a resistência de um ânus, que tem dificuldade em relaxar. Tudo isso provoca ainda mais lesão da mucosa e perpetuação da fissura no ânus. Os pacientes que entram neste ciclo vicioso costumam desenvolver fissuras anais crônicas, pois o espasmo anal prolongado, além de facilitar o trauma repetitivo, ainda causa compressão dos vasos sanguíneos que irrigam a região do ânus, provocando uma isquemia desta região. As fissuras anais crônicas são aquelas que duram mais de 6 semanas e não cicatrizam sem tratamento médico.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

FISSURA ANAL

A fissura anal é um pequeno rasgo na pele ao redor do ânus, que pode surgir após traumas, como a passagem de fezes duras e/ou grandes durante uma evacuação. A fissura anal costuma ocorrer em pessoas de meia idade, mas também é uma causa comum de sangramento retal em bebês.

domingo, 10 de julho de 2016

O QUE É A PRISÃO DE VENTRE

De forma simples, podemos dizer que prisão ventre é uma dificuldade para evacuar, que faz com que a pessoa fique vários dias sem conseguir ir ao banheiro. Porém, nem sempre a frequência de evacuações isoladamente é um parâmetro confiável para dizer que alguém tem constipação.
Classicamente, consideramos normal que um indivíduo evacue com frequências que variam de 3 vezes por dia até 3 vezes por semana. Portanto, seguindo essa lógica, a constipação seria diagnosticada sempre que alguém defecasse menos de 3 vezes por semana.
Todavia, uma definição tão simplista assim não funciona de forma universal. Um dos motivos é o fato da frequência de evacuações ser geralmente subestimada pelo próprio paciente. Se o indivíduo não faz um diário pessoal relatando suas evacuações, dificilmente ele consegue definir adequadamente o número de vezes que defeca durante a semana.
Outro problema é a interpretação que cada um dá ao termo constipação intestinal. Estudos feitos com pacientes que se queixam de prisão de ventre demonstraram que até 60% dos que se classificam como constipados conseguem evacuar diariamente ou quase que diariamente. Estes indivíduos, na maioria das vezes, queixam-se, na verdade, de esforço na defecação e/ou sensação de defecação incompleta. Uma evacuação de pequeno volume e com fezes em bolinhas também pode ser um sinal de pisão de ventre 
À vista disso, torna-se fácil entender por que uma definição exata do termo constipação intestinal não é tão simples quanto parece. Prisão de ventre pode ter significado diferente para pessoas diferentes. Para muitos, constipação significa simplesmente evacuações pouco frequentes ou em pouca quantidade. Para outros, constipação significa fezes duras, dificuldade para fazer as fezes passarem (frequentemente com dor e sangramento anal) ou uma sensação de esvaziamento incompleto após a evacuação.
Para padronizar o termo, um grupo formado por diversos especialistas internacionais elaborou critérios para o diagnóstico da constipação, que ficaram conhecidos como critérios de Roma III para constipação.
Portanto, o diagnóstico da constipação intestinal deve basear-se na presença, por pelo menos três meses, dos 3 seguintes critérios:
→ Critério 1: Pelo menos 1 em cada 4 evacuações deve apresentar duas das seguintes características:
  • Esforço para conseguir defecar.
  • Fezes em “bolinhas” ou endurecidas.
  • Sensação de evacuação incompleta.
  • Sensação de obstrução ou bloqueio na passagem das fezes.
  • Necessidade de manobra manual ou digital para facilitar a evacuação.
  • Menos de três evacuações por semana.
→ Critério 2: Necessidade do uso de laxantes para ter fezes amolecidas.
→ Critério 3: ausência de critérios para síndrome do intestino irritável 

sábado, 9 de julho de 2016

CAUSAS DE CONSTIPAÇÃO INTESTINAL

A prisão de ventre ocorre sempre que o transito intestinal encontra-se lentificado, fazendo com que a fezes permaneçam por mais tempo que o necessário no intestino, o que as torna ressecadas e duras. Em geral, no paciente com queixas de constipação intestinal, o transito intestinal mostra-se normal durante a passagem das fezes no intestino delgado, mas torna-se lento ao chegar ao cólon ou na região anorretal.
As causas para essa lentificação do trânsito intestinal são diversas, variando desde situações simples, como pouca ingestão de água e dieta pobre em fibras, até casos mais graves, como tumores do intestino ou doenças neurológicas. Na maioria dos casos, a constipação não é um sinal de uma doença grave, sendo muito comum não haver uma causa claramente identificável. Esses casos de prisão de ventre crônica e sem causa aparente são classificados como constipação intestinal idiopática ou funcional.
Entre as causas possíveis de prisão de ventre, podemo citar:
  • Ingestão insuficiente de líquidos.
  • Dieta inadequada, com elevado consumo de proteína animal e carboidratos, e baixo consumo de fibras (causa muito comum de prisão de ventre).
  • Alterações na rotina diária do indivíduo, como, por exemplo, viagens.
  • Sedentarismo.
  • Imobilidade, como no caso das pessoas que ficam restritas à cama.
  • Consumo excessivo de laticínios.
  • Gravidez.
  • Estresse emocional.
  • Frequentemente não evacuar na hora que sente vontade. Isso pode ocorrer em pessoas com hemorroidas ou fissura anal, pois, como a evacuação é dolorosa, o indivíduo acaba segurando a fezes com receio de sentir dor.
  • Uso abusivo de laxantes, que a longo prazo podem enfraquecer a musculatura intestinal.
  • Alterações na musculatura pélvica.
  • Pseudo-constipação, que é o caso do paciente que refere constipação, mas, na verdade, não preenche critérios para esse diagnóstico.
Doenças orgânicas que podem provocar prisão de ventre:
  • Diabetes mellitus 
  • Hipotireoidismo 
  • Depressão 
  • Distúrbios de ansiedade.
  • Anorexia nervosa.
  • Esclerose múltipla 
  • Doença de Parkinson 
  • Lesão da medula.
  • AVC 
  • Câncer do cólon.
  • Câncer do reto.
  • Síndrome do intestino irritável.
Medicamentos que podem causar constipação intestinal:
  • Analgésicos opioides (derivados da morfina).
  • Anti-histamínicos.
  • Anti-inflamatórios.
  • Antidepressivos.
  • Antiepiléticos.
  • Antiespasmódicos.
  • Antipsicóticos.
  • Suplementos de ferro.
  • Antiácidos à base de alumínio.
  • Bário (usado em exames radiológicos).
  • Anti-hipertensivos, principalmente da classe dos inibidores dos canais de cálcio.
A prisão de ventre em mulheres jovens e saudáveis costuma não ter uma causa grave por trás e, na maioria das vezes, não necessita de uma investigação médica muito profunda. Por outro lado, a constipação intestinal em idosos deve ser avaliada com mais cuidado, pois ela pode ser o primeiro sinal de um tumor do cólon ou do reto. Os idosos também costumam ser medicados com múltiplas drogas, podendo ser uma delas a origem da sua constipação.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

SINTOMAS DA PRISÃO DE VENTRE

Os sintomas da constipação intestinal são aqueles utilizados nos critérios de Roma III. Isso significa, portanto, que você pode ter constipação mesmo sem ficar vários dias sem evacuar.
Ter fezes rígidas ou em bolinhas, ter de fazer muita força para conseguir defecar, sentir que há um bloqueio na região retal que impede a evacuação, sensação de não conseguir esvaziar completamente o seu reto e necessidade de usar as mãos ou dedos para facilitar a saída das fezes são todos sinais de prisão de ventre. Evacuar menos de 3 vezes durante a semana também é um forte indicador de constipação, mas sozinho não é suficiente para fechar o diagnóstico.
É bom destacar que se um indivíduo ficar 1, 2 ou até 3 dias sem evacuar, mas quando o fizer, as fezes forem bem moldadas, moles, úmidas e não demandem esforço algum para sair, isso não significa que ele tenha prisão de ventre. É apenas um padrão diferente de evacuação, que é perfeitamente normal.
Há um mito muito propagado nos meios de comunicação que diz que o normal é evacuar todos os dias; que não evacuar diariamente faz com que o corpo absorva as impurezas e toxinas das fezes, causando doenças, problemas de pele e envelhecimento precoce. Isso não existe. O resultado desta falsa propaganda é um consumo desnecessário, e às vezes exagerado, de laxantes por parte de indivíduos que têm um ritmo intestinal perfeitamente aceitável. E o pior, o próprio uso constante de laxantes por longos períodos pode levar à prisão de ventre. Resumindo, um paciente que não tem prisão de ventre (ou a tem de forma leve) é levado a crer que o tem constipação severa, passa a fazer uso de uma medicação que não precisa e, a longo prazo, acaba desenvolvendo ou agravando o problema que ele queria evitar desde o início.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

DIAGNÓSTICO DA CONSTIPAÇÃO INTESTINAL

A utilização dos critérios de Roma III é suficiente para o diagnóstico da constipação intestinal na maioria dos casos. Porém, o médico precisa estar atento para alguns sinais que podem indicar que a prisão de ventre é um sintoma de alguma outra doença, como distúrbios metabólicos ou um tumor do do intestino. Nestes casos, não basta diagnosticar a constipação, é preciso identificar a sua causa.
Em pessoas jovens e saudáveis, principalmente mulheres, e sem nenhuma outra queixa ou achado ao exame físico, não é preciso fazer nenhuma grande investigação. Em geral, medidas simples, como reeducação alimentar, aumento do consumo de fibras, consumir mais água e praticar exercícios ajudam no controle da prisão de ventre. Por outro lado, em pessoas com mais de 50 anos, a existência de perda de peso involuntária, anemia, sangramento nas fezes, início súbito da constipação, alternância de diarreia com constipação, etc., costuma ser um sinal que possa haver algo por trás da prisão de ventre.
Para a investigação da constipação, além do toque retal, o médico pode solicitar uma colonoscopia ou retossigmoidoscopia, que são exames que permitem a visualização do interior do cólon e do reto, à procura de lesões que possam ser a origem da prisão de ventre. 
A avaliação do funcionamento do músculo do esfíncter anal pode ser feita através da manometria anorretal. Neste procedimento, o médico insere um fino tubo flexível no reto e, em seguida, infla um pequeno balão na ponta do tubo. Este procedimento permite aferir a coordenação dos músculos ao redor do ânus no momento da evacuação, de forma a esclarecer se a dificuldade para defecar é devido à alguma fraqueza ou incoordenação da musculatura.
O estudo de trânsito no cólon é um procedimento feito para avaliar a velocidade do trânsito intestinal. Neste estudo o paciente engole uma cápsula contendo 24 marcadores que se dispersam ao longo dos intestinos e podem ser identificados através de radiografias simples do abdômen. O paciente após 6 dias faz uma radiografia do abdômen para saber quantos marcadores ainda estão presentes e quantos já foram eliminados. A identificação de pelo menos 5 marcadores presentes no cólon após os 6 dias é um sinal de lentificação do trânsito intestinal.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

TRATAMENTO DA PRISÃO DE VENTRE

O tratamento inicial da constipação deve ser sempre com alterações da dieta, incluindo maior consumo de fibras, frutas, legumes e verduras. Granola, cereais enriquecidos com fibras, farelo de trigo, mamão, kiwi e ameixa preta são alimentos que podem ajudar bastante na prisão de ventre. Carnes e carboidratos podem ter o efeito oposto. Outro ponto essencial é aumentar o consumo de água. Pelo menos 1,5 litro de água deve ser ingerido ao longo do dia.
Um forma de aliviar a prisão de ventre, que costuma ser negligenciada, é a prática de exercícios físicos. A atividade física regular melhora o funcionamento da musculatura intestinal e abdominal, além de estimular a própria motilidade do cólon.
Entre os laxantes naturais, o psyllium, policarbofil de cálcio e a metilcelulose são os mais indicados. Esse produtos são fibras capazes de absorver grande quantidade de água, o que forma um bolo fecal grande e úmido, ideal para ser expulso no momento da defecação.
Também é importante explicar para o paciente que o mesmo deve evacuar sempre que tiver vontade. Ficar segurando as fezes aumenta o tempo que as mesmas ficam no intestino, fato que favorece a absorção de água do bolo fecal, tornando-o cada vez mais ressecado e rígido.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Laxantes para Prisão de Ventre

Se as medidas acima não surtirem efeito, o uso de laxantes pode estar indicado. É bom lembrar, porém, que o uso abusivo de laxantes a longo prazo pode perpetuar a constipação, tornando a resolução do problema mais difícil. O laxantes são para serem usados de vez em quando, em períodos de maior necessidade. Se você precisa recorrer aos laxantes de forma regular, o ideal é procurar ajuda de um gastroenterologista em vez de ficar se automedicando de forma contínua.
Entre as opções de laxantes, as mais usadas são a lactulose, sorbitol, óleo mineral, bisacodil (lacto purga ou dulcolax) e senna. Nos casos mais resistentes, supositórios de glicerina ou bisacodil, ou enemas podem ser tentados.
Se nada der jeito, a desimpactação manual é o próximo passo. Muitas vezes, o paciente forma um bolo de fecaloma tão grande e duro, que é fisicamente impossível do mesmo ser eliminado sem ser fragmentado de forma mecânica antes.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

É hora de se livrar das fraldas!

Veja como ensinar o seu filho a usar o banheiro, sem trauma e sem estresse

É hora de dar adeus ao xixi na cama quando a criança já tiver aprendido a controlar o cocô. Aí, ela está pronta para usar o banheiro. Importante: a ingestão de líquidos à noite deve ser controlada, no máximo até duas horas antes de deitar, e não se esqueça de levar o filhote para fazer xixi antes de ir para a cama.
No começo, tanto meninas quanto meninos aprendem a urinar sentados. Mas ensinar um menino a urinar em pé é um incentivo para sua identificação com o pai e com outros garotos. Fica mais fácil quando a criança observa e imita outras pessoas do sexo masculino.
De uma forma geral, para ensinar seu filho a usar o banheiro, comece de dia. Leve a criança para urinar a cada três horas, explicando o que vocês foram fazer ali (pode até imitar o barulho do xixi caindo no vaso). O controle diurno pode ocorrer até os três anos de idade e o noturno, até os cinco anos.
Dicas para ambos os sexos
- O controle noturno só deve começar após o controle diurno estar consolidado, a não ser que seja iniciativa da própria criança não querer mais fazer xixi ou cocô à noite.
- Esse controle deve começar ao mesmo tempo em casa e na escola, se possível com a mesma orientação. Assim, converse e conheça a metodologia da escola.
- Acidentes de percurso acontecem e não devem ser criticados, mas orientados. Envie mais roupas para a escolinha para evitar que a criança se sinta constrangida por ter que ficar molhada ou suja na fase inicial desse processo.
- Nessa primeiro momento, para evitar que a criança faça xixi ou cocô em locais inapropriados, a fralda pode ser usada no carro, em transportes em geral e em passeios, por exemplo.
- Somente quando a criança já estiver habituada a urinar no penico, passe a usar o redutor para adaptar o vaso sanitário. Ela deve fazer xixi e cocô sentada, para que aprenda a se equilibrar e a relaxar a musculatura.
- Deixe seu filho no banheiro de dois a três minutos para fazer xixi e até 10 minutos para evacuar. Ajude a criança a jogar a sujeira do penico para o vaso, e depois a dar a descarga.
- Quando as crianças descobrem que podem ter o controle sobre o xixi e sobre o cocô, algumas podem não querer se desfazer de suas "obras". Assim, mesmo que no início dessa fase sem fraldas elas evacuem somente na fralda, jogue com elas as fezes no vaso, mostrando que aquele é o lugar mais adequado para o cocô.
- É legal mostrar para o seu filho que ele alcançou essa nova fase, mais "avançada". Peça ajuda para colocar as cuequinhas ou calcinhas que eles vão usar a partir de agora nas gavetas. É importante a participação deles durante todo o processo.
- Muitas vezes, as crianças não querem parar o que estão fazendo (ver um desenho, brincar) e tentam segurar o xixi e o cocô, na maioria das vezes sem sucesso. Fique atenta às expressões corporais que podem indicar vontade de ir ao banheiro, como, por exemplo, mãos nos genitais, crianças apertando as pernas, até "dançando". Afinal, ao invés de falar, elas podem utilizar o corpo para se comunicar.
- Evite, ao máximo, adiar a eliminação de fezes ou urina. Leve a criança ao banheiro sempre que ela tiver vontade (mesmo que, em algumas dessas vezes, ela não faça nada).
- Acidentes diurnos são normais até os três anos de idade e noturnos, até os cinco anos.
- Algumas crianças podem regredir nesse processo de abandono das fraldas para chamar a atenção, muitas vezes com a chegada de um novo irmãozinho, por exemplo. Aproveite para dar muito amor e carinho a ela, chamando-a para participar do processo de cuidados do irmão, se a criança quiser.
Atenção: o ensino prematuro e forçado do uso do vaso sanitário, imposto à criança antes da hora adequada, pode fazer com que ela perca o interesse e sinta-se culpadas pelo fracasso. As consequências podem ser a enurese, a desistência e até a obstipação intestinal. Se a criança não estabelecer para si própria a meta de aprender a usar o vaso, os esforços dos pais serão sempre vistos como pressão.
Elogiar o amadurecimento e o sucesso de uma criança nesse aspecto e em outras esferas de seu desenvolvimento pode ser uma maneira indireta, porém importante, de lhe dar apoio.

domingo, 3 de julho de 2016

Cocô do bebê pode trazer mensagem importante sobre sua saúde

As fezes comunicam sobre como está o funcionamento do organismo

Cuidar de um bebê exige atenção a todos os detalhes. E o cocô pode ser um dos mais importantes. “Através da eliminação seu filho comunica sobre como está o funcionamento do organismo,” . É o caso das intolerâncias alimentares, que, geralmente, se manifestam nesse momento. “Fezes muito líquidas ou de coloração diferente do amarelo-esverdeado sinalizam algum desequilíbrio. Esbranquiçadas podem ser sinal de problema no fígado ou de alguma doença hereditária. Já a presença de sangue ou pus é um alerta e é preciso consultar um profissional”, 


As fezes estão diretamente relacionadas com a ingestão de alimentos. Por isso, bebês que mamam exclusivamente no peito tendem a seguir um determinado padrão de eliminação que é diferente dos que tomam algum tipo de complemento ou que já consomem comida sólida. “O leite materno é totalmente aproveitado pelo organismo do bebê, o que explica alguns deles ficarem até 6 dias sem fazer cocô sem sofrerem de constipação”, 
Até o segundo mês, aproximadamente, é normal o bebê evacuar de três a oito vezes por dia. A cor varia de amarelo a esverdeado, é pastoso ou pode apresentar grumos. A partir de um mês e meio até três se forma a ampola retal e a eliminação pode demorar um pouquinho mais para acontecer. Mas, só depois do sexto mês é que as fezes começam a endurecer, mas isso não significa cocô duro, ressequido ou em bolinhas. Nesses casos, pode significar falta de ingestão de líquidos. “Não fazer cocô por até 3 dias é totalmente normal, depois disso requer observação”, 
Segundo o médico, é preciso prestar atenção no conjunto de sinais que o bebê está dando antes de se preocupar. A obstrução abdominal vem acompanhada de barriga inchada e falta de apetite. “Se o bebê está mamando é porque está absorvendo os nutrientes e, naturalmente, sente fome. Se não está eliminando um dia ou outro é porque não está sobrando nada para ser eliminado”,  A soltura de gases também é um indicativo de que tudo está bem.

sábado, 2 de julho de 2016

O BEBÊ FAZ COCÔ COM DIFICULDADE…?

Pois, se de facto está com o leite materno, o problema é mesmo da imaturidade do aparelho digestivo.
O leite materno tem efeito bifidus, por isso devia ajudar. Parece-me que o bebê poderá estar a engolir muito ar durante a mamada e que esse ar se acumule no intestino, impedindo as fezes de descer ao longo do intestino (o que acontece naturalmente no intestino maduro devido ao efeito dos movimentos peristálticos, típicos do aparelho digestivo). Nesse sentido, quanto mais tempo as fezes ficam retidas no intestino, mais água perdem, ficam mais secas e depois é mais difícil o bebê expeli-las.

PORTANTO, A MINHA SUGESTÃO PARA ESTE CASO PASSA PELO SEGUINTE:

  • A mamãe deverá ingerir chá de funcho que ajuda no processo digestivo do bebê
  • Utilize uma posição de amamentação muito confortável para si e que garanta que o bebê agarra bem no mamilo, cobrindo toda a aureola do seio
  • Utilize a cânula do bebegel, que é inócuo e permite a libertação de ar pelo ânus contribuindo para que as fezes desçam
  • Recorra à massagem abdominal do bebê que tanto ajuda nestes casos
Não há mais nada que possa fazer. Enquanto não começar a comer a fruta, não poderá ser ajudado pela alimentação.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Algumas curiosidades sobre o cocô de bebês amamentados

O primeiro cocô do recém nascido é bastante líquido, negro e pegajoso, e se chama mecônio. Logo, durante uns dias, faz as chamadas deposições de transição, muito líquidas e de cor cinza esverdeadas. Por fim aparecem os cocôs típicos do bebê de peito, semilíquidas, de consistência molinha, de cheiro agradável (para o que pode ser um cocô, se entende) e de cor amarelo dourado, mostarda (ainda também se faz em versões marrons e esverdeadas).


Estas mudanças são reflexos das mudanças na alimentação do bebê- No útero, o bebê não come nada- ainda que engula muito líquido amniótico) e o mecônio é o resultado de digerir as células da mucosa intestinal que se vai descamando durante meses (uma dieta exclusiva de carne humana) Durante os primeiros dias depois do parto, o bebê come pouco (não por falta de leite, mas porque não precisa comer muito) e por isso suas deposições são pouco mais líquidas. Os cocôs típicos do bebê amamentados indicam que está tomando uma quantidade apreciável de leite materno e são diferentes dos cocôs dos bebês de mamadeira (normalmente mais espessos, mais escuros e que cheiram mal, às vezes duros, como bolas que não mancham a fralda).

Se por volta dos cinco dias após o nascimento o bebê todavia não fizer os cocôs típicos, amarelos, com grumos e a consistência de um purê, resta suspeitar que o bebê não está mamando o suficiente (consulte um profissional da saúde que entenda de manejo de amamentação para verificar pega correta no peito e outros parâmetros).
Quando, qualquer por motivo, o bebê -ou adulto- não come o suficiente, pode voltar a fazer esses cocôs muito líquidos, cinzas-esverdeados, chamados deposições de fome. Isto explica porque muitos bebês tem otites e diarreia, catarros e diarreia, anginas e diarreia...não é diarreia verdadeira, mas sim cocôs líquidos porque, ao estar doente, se perde o apetite. Também se explica porque se abandonou o antigo costume de colocar dieta no bebê ou adulto com diarreia. Ao não comer ou comer pouco, a diarreia se prolonga, comendo de tudo a diarreia se cura antes.

Durante as primeiras semanas, as deposições normalmente são muito frequentes. Os bebês fazem cocô a cada mamada, parece que se não cabem as duas coisas num corpinho tão pequeno, para meter algo se deve expulsar algo. Mas alguns não fazem tantos, senão “só” quatro ou cinco vezes ao dia. E outros fazem ainda mais cocô entre uma mamada e outra, inclusive, mais de vinte vezes ao dia.

Tudo isso é completamente normal, não é diarreia, e portanto, não se deve fazer nada: nem deixar de lhe dar o peito, nem lhe dar água, nem outros líquidos, nem medicamentos, nem nada. É difícil que um bebê que só tome leite materno tenha diarreia de verdade. Ainda que, com certeza, pode acontecer.

A diarreia se detecta por uma mudança repentina nas deposições muito mais líquidas e abundantes que o dia anterior, ou por presença de outros sintomas, como sangue na cocô ou febre. Sem dúvida, muitas diarreias leves em bebês de peito passam completamente desapercebidas, fica como se ele tivesse feito 6 ou 8 cocôs ao dia!

Pouco depois, entre 1 mês e meio e 6 meses (alguns pouco antes ou depois), ainda que o mais frequente seja entre 3-5 meses, os bebês amamentados exclusivamente passam por uma temporada em que quase não fazem cocô. Então, se esse bebê exclusivamente amamentado tomar um pouco de LA, já muda seu cocô.

Há algumas décadas eram muito pouco comuns os bebês espanhóis que chegavam aos 3 meses amamentados, e não digamos exclusivo. Então, muitas mães e avós, assim como muitos pediatras e enfermeiras, não sabem que isso é normal.

Mas atualmente, cada vez mais bebês são amamentados exclusivamente por 6 meses. Nesses casos, vemos que realmente é raro que o bebê faça cocô todos os dias. A maioria faz a cada 2-3 dias, muitos a cada 5 ou 7 dias. Se você frequenta um grupo de mães lactantes, não lhe será difícil conhecer algum bebê que esteve 10 ou 12 dias sem fazer cocô. Pessoalmente, já vi um bebê que esteve 24 dias sem evacuar, e o Dr. Jack Newmam, médico canadense especialista em amamentação, já relatou dois bebês (amamentados exclusivamente) que estiveram mais de 30 dias sem fazer cocô.

Então esses bebês, quando finalmente fazem cocô, é completamente normal, semilíquido ou pastoso, como costumava fazer antes. E fazem em grande quantidade. Não pense em pesar o bebê antes e depois de fazer cocô, , porque você levaria um susto de morrer. Tudo isso é perfeitamente normal, mas não é prisão de ventre. Repito, não é prisão de ventre porque não fazem bolas duras e secas.

Entretanto, você encontrará alguns pediatras que não sabem que um bebê pode passar dias sem evacuar, e tratará ao seu filho como se estivesse com prisão de ventre verdadeira. Algumas avós ou cunhadas “enchem o saco”, mas mantenha-se firme! Não se deve dar NADA ao bebê: nem água, nem suco de laranja, nem outros sucos, nem chás de ervas, nem remédios naturais, tradicionais, laxantes. Não se deve fazer-lhe lavagem, nem colocar supositórios de glicerina, nem de nenhum tipo, nem meter no bumbum do bebê um termômetro, nem raminho de salsa, nem azeite de oliva...Nada de nada!!

Algumas mães asseguram que o seu filho está incomodado e choroso, quando leva uns dias sem fazer cocô, e que quando faz, lhe passa todos os males. Mas, a maioria diz que seu filho está super bem. É pouco arriscado colocar em dúvidas o que uma mãe afirma, porque ela quase sempre tem razão, mas para mim é bastante difícil crer que esse cocô mole, às vezes, líquido, possa causar dores ou incômodos sérios nos bebês.

Na verdadeira prisão de ventre sem dúvida, o bebê sente dores: evacuar essa bola dura deve doer e é possível que comece a doer antes, antes que saia, a medida que vai passando pelo intestino. Mas, um cocô mole? Me parece que ao não fazer cocô ocorre o mesmo com os dentes: coloca culpa em algo que é pura coincidência...

Se o seu filho não passa por esta fase, se segue fazendo vários cocôs ao dia durante toda a amamentação, não há problema algum, isso também é normal.

Se ao contrário, durante o primeiro mês ou um mês e meio, não faz vários cocôs ao dia, também pode ser normal, mas comprove o peso. A essa idade, alguns bebês fazem pouco cocô porque não mamam o suficiente. Se o peso vai aumentando o suficiente, então não há problemas.

Se desde o mesmíssimo dia do nascimento, seu filho faz cocô uma vez cada vários dias, se não passou nenhuma temporada- curta ou longa- de fazer várias vezes ao dia, consulte o seu pediatra. Poderia ser normal, mas também poderia ter um problema digestivo. Preste atenção, se ao menos, o bebê solta um peidinho, é um bom sinal.


quinta-feira, 30 de junho de 2016

Prisão de ventre no Bebê



Não existe regra no que diz respeito à frequência do cocô de um bebê.



Você vai precisar observar e descobrir o que é normal para o seu filho. Cada bebê tem seu ritmo.




Como saber se meu filho está mesmo com prisão de ventre?


Logo você vai reconhecer as caretas que seu filho faz quando está "aprontando" na fralda.
Parece que ele está fazendo uma força enorme, desproporcional até. Isso é bem normal.
Também é bom saber que, mais que o número de dias sem fazer cocô, o que importa é o aspecto das fezes (não devem ser duras e secas) e o desconforto do bebê.
A constipação é rara em bebês novinhos, em especial nos que mamam no peito. O cocô do recém-nascido é pastoso ou quase líquido, amarelado e com pequenos grumos, que parecem gergelim.
Se seu filho estiver fazendo cocô de bolinha, é provável que esteja com prisão de ventre.
Veja uma incrível galeria de fotos que mostra direitinho como é o cocô do bebê.
O mais comum é os bebês amamentados ao seio fazerem cocô várias vezes por dia nas primeiras semanas.
Mas, depois dessa fase, podem passar a fazer só uma ou duas vezes na semana inteira. Isso é normal.
Bebês que tomam fórmulas lácteas tendem a fazer cocô só uma vez por dia, com uma consistência mais firme, mas às vezes só fazem uma vez a cada três ou quatro dias.




Isso não é considerado anormal, desde que o cocô não esteja duro demais, saindo em pedaços bem pequenos, e que o bebê esteja tranquilo, sem aparentar desconforto.

Irritabilidade, dor de barriga e desconforto gástrico
Abdome duro, estufado ao toque, com gases
Dor de barriga que melhora depois de fazer cocô
Traços de sangue nas fezes, normalmente devido a fissuras na pele do ânus, provocada pela passagem do cocô ressecado
Cocô duro, em bolinhas pequenas
Em alguns casos, um cocô quase líquido, frequente e em pequena quantidade, pode indicar prisão de ventre (porque só ele consegue passar pelas fezes ressecadas no intestino




O que pode estar provocando a prisão de ventre?


Fórmula - Algumas fórmulas em pó podem prender o intestino do bebê, dependendo da sensibilidade de cada criança. Você pode conversar com o pediatra para trocar a marca ou o tipo da fórmula. Verifique se você está preparando a fórmula corretamente, com a medida certa e a quantidade especificada de água. Fórmula concentrada demais pode causar constipação.

Introdução de novos alimentos - Quando o bebê começa a comer outras comidas, o intestino pode ficar mais vagaroso. Um dos maiores culpados é o cereal (mingau) de arroz, que prende o intestino e tem pouca fibra. É melhor introduzir, com a ajuda do pediatra, alimentos com mais fibras.
Auto-obstipação infantil - Pode acontecer também de a criança, quando cresce, começar a segurar o cocô, por associar o ato de defecar com algo doloroso (pode ser que uma vez tenha doído). Nesse caso é preciso conversar com o pediatra para adotar uma estratégia que faça a criança dissociar o ato de fazer cocô de uma experiência dolorosa. O médico pode receitar algum tipo de laxante leve, ou uma alimentação laxativa.
Em casos bem mais raros, a prisão de ventre pode ser causada por uma doença ou problema congênito, que só o médico saberá avaliar.


Como tratar a prisão de ventre no bebê?



Lembre-se de fazer uma lista de perguntas nas consultas de rotina para já saber o que fazer no caso de uma eventual prisão de ventre.
Veja algumas das alternativas:
Faça exercícios no bebê. Para bebês pequenos, faça o movimento de bicicleta nas perninhas. Se o bebê já engatinha, coloque-o no chão por bastante tempo por dia.
Massageie a barriga do bebê. Pressione com firmeza três dedos abaixo do umbigo, por cerca de três minutos.
Para bebês que tomam fórmula em pó, pergunte ao médico se não pode trocar de tipo ou marca.
Se seu filho come cereal de arroz, experimente trocar por outro tipo de cereal, como o de aveia. Ou só dê cereal misturado com frutas que soltam o intestino, como o mamão papaia. Papinha de ameixa preta costuma ajudar.
Use uma das estratégias favoritas das mães: deixar uma ameixa preta de molho num copo d'água durante a noite e depois dar a água ao bebê, ou ainda bater a ameixa junto com suco. Lembre-se de que bebês de menos de 1 ano não devem comer mel.
Aumente a quantidade de líquido que o bebê toma. E prefira frutas e verduras que soltam o intestino, reduzindo a quantidade de banana e maçã, por exemplo.




Não posso usar supositório no bebê, ou dar laxante?



Pergunte para o pediatra do bebê que métodos pode usar quando o bebê estiver obviamente desconfortável por causa da prisão de ventre.
Pode ser que o pediatra receite algum tipo de laxante natural, ou ainda um supositório, de glicerina ou com medicamento.
O supositório deve ser guardado para situações de emergência, assim como o estímulo do ânus, para que o bebê não fique acostumado a só fazer cocô com ajuda externa.


É importante saber que todo bebê tem de fazer força para defecar, mesmo que o cocô esteja pastoso ou líquido.


É comum os bebês começarem a sofrer com prisão de ventre quando começam a comer outros alimentos. Os sintomas são:


Veja abaixo alguns dos fatores que podem estar colaborando para a prisão de ventre:



Desidratação - Verifique se o bebê está recebendo bastante líquido. Se você amamenta, aumente a sua ingestão de líquido e confira se sua produção de leite é suficiente e se o bebê está mamando bem. Lembre-se de que um bebê amamentado só tem prisão de ventre se o cocô estiver duro e ressecado, o que é muito raro. Se seu filho toma fórmula, dê água nos intervalos das mamadas. Para bebês que já comem outros alimentos, dê água e sucos ao longo do dia.

Converse com o pediatra antes de tomar medidas para aliviar o desconforto do bebê.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Fraldas sujas: 20 dúvidas sobre o cocô



Selecionamos as principais dúvidas sobre as fezes do pequeno, mostrando o que é normal ou não.


É normal, ao limpar a fralda do pequeno, dar de cara com uma massa pastosa e amarela? E verde? O cocô pode ser um grande aliado na hora de avaliar a saúde da criança.




1. O feto faz cocô?


Não. As fezes são compostas de resíduos alimentares. Como o feto não come como nós, não há resíduos e, portanto, não há cocô.




2. Dizem que alguns bebês evacuam dentro da barriga da mãe. É verdade? Por que isso acontece?


É verdade. Evacuam mecônio, que, normalmente, é eliminado pelo recém-nascido nos primeiros dias de vida. Porém, quando há sofrimento fetal ou maturidade do feto, isso pode acontecer dentro da placenta. É um indício de que o bebê tem que nascer e a gestação precisa ser interrompida.




3. Qual a diferença entre mecônio e fezes?


A principal diferença está no material que constitui cada um deles. O mecônio é composto de células mortas e secreções estomacais, enquanto as fezes são formadas por restos alimentares não absorvidos pelo organismo.




4. Como é o mecônio?


O mecônio é uma secreção verde-escura, parecido com piche. No corpo do feto, fica dentro do intestino. Ele existe para impedir que as paredes do intestino fiquem vazias e se grudem.




5. Como é o aspecto normal do cocô do recém-nascido?


Nos primeiros quatro dias de vida, é pastoso e verde-escuro. Trata-se do mecônio. A partir do quinto dia, o recém-nascido já evacua fezes. São amareladas ou esverdeadas e bem pastosas.




6. Dizem que o cocô de recém-nascido não tem cheiro. É verdade?


Tem cheiro de leite, que não é necessariamente ruim. Normalmente, o odor desagradável das fezes é devido à ação do enxofre. No bebê que só se alimente com leite, o enxofre não participa do processo digestivo e, assim, o cocô não adquire o cheiro característico das fezes.




7. Quantas vezes por dia o recém-nascido evacua?


No primeiro mês de vida, o bebê normalmente faz cocô após cada mamada. É o reflexo gastrocólico, que o estimula a evacuar toda vez que está com a barriga cheia. Assim, a cada duas ou três horas, a fralda em geral fica suja. A partir do segundo mês, essa frequência se espaça.




8. É normal ele fazer coco amarelo ou verde?


Sim, é normal em bebês que se alimentam exclusivamente de leite. Durante o processo digestivo e intestinal, o leite oxida e fica amarelado. Quando o trânsito do leite pelo organismo for muito rápido, o cocô pode se tornar verde, sem que isso indique algum sinal de anormalidade. As fezes só ficarão amarronzadas a partir de 1 ano e meio de vida, em média.




9. Quando o bebê ficar dois dias sem fazer cocô, devo me preocupar?


Até os 3 meses de vida, é normal uma constipação de dois ou três dias. A partir do quarto mês, cada bebê criará um hábito intestinal que poderá se caracterizar por defecar todos os dias, mais de uma vez por dia ou dia sim, dia não, sem que essa diferença de frequência signifique algum problema de saúde.




10. Existem crianças que alternam períodos entre constipação e a normalidade. Isso pode sinalizar um problema?


É importante observar outros sintomas que acompanham a constipação: presença de cólica, se as fezes têm cor, cheiro e aspecto normais, se há desconforto exagerado para evacuar. Se não houver esses sintomas, não há por que se preocupar. De qualquer forma, se a criança ficar, frequentemente, mais de três dias sem fazer cocô, vale uma conversa com o pediatra.




11. Quando o bebê começa a comer papinha, o aspecto do cocô muda?


Sim. As fezes ficam mais consistentes e escuras, um amarelo quase amarronzado. Dependendo do que ele comer, a cor também pode ser alterada. Dois casos clássicos são a beterraba e a mandioquinha. A primeira pode deixar as fezes levemente avermelhadas e a segunda mais amarelada.




12 - Devo me preocupar se sair um pouco de sangue no cocô?


Isso pode indicar desde uma fissura externa no ânus até patologias intestinais mais complexas. Caso aconteça, leve o seu bebê ao pediatra para que ele faça um diagnóstico mais preciso.




13. Às vezes, a criança come grãos, como milho, e eles saem inteiros nas fezes. O que isso significa?


Provavelmente, a criança não mastigou o milho e o processo digestivo não foi capaz de rompê-lo. Isso acontece com mais frequência no caso de sementes, grãos e nozes. Se o pequeno já pode comer esses alimentos, lembre-se de parti-los antes de oferecer a ele.




14. O cocô do bebê deve ser pequeno?


Não há padrões rígidos, mas normalmente as fezes têm medidas compatíveis com o tamanho do intestino e do ânus e com a elasticidade desse último. Porém, nesse caso, o fato de ser pequeno ou grande não tem especial relevância em relação à saúde do bebê.




15. Quando o cocô tem o formato de bolinhas muito pequeninas, o que isso significa?


Isso costuma indicar fezes ressecadas. Avalie como está a alimentação do bebê, se ele ingere bastante líquido e alimentos ricos em água, como frutas e legumes. Vale conversar com o pediatra e checar a necessidade ou não de incluir uma quantidade de fibras maior na alimentação do nenê.




16. Quando o bebê tem muitos gases, isso é sinal de que o intestino dele está preso?


Nem sempre. A partir dos 3 meses, o excesso de gases pode estar relacionado também à respiração. Por exemplo: situações como mamar de nariz entupido ou ser muito afoito para mamar favorecem a entrada de ar pela boca na amamentação. Esse ar é enviado para o intestino e eliminado como gases.




17. Como saber se o bebê está com diarreia?


A diarreia se caracteriza pelas fezes líquidas, feitas entre cinco e dez vezes num mesmo dia. Mas esse parâmetro só vale para bebês com mais de 1 mês. Os recém-nascidos fazem cocô liquido a cada duas ou três horas. Se a frequência estiver maior, converse com o pediatra.




18. É normal o bebê chorar ao ver o próprio cocô na fralda?


Sim. A reação da criança frente às fezes é alterada conforme a fase na qual ela está. Num primeiro momento, em torno de 1 ano, o bebê demonstra estranheza em relação às fezes. Considera seu cheiro, aspecto e cor negativos e se assusta com o fato de elas terem saído dele. Nesses momentos, a mãe deve mostrar naturalidade ao tratar do assunto e conversar com a criança de uma maneira que ela entenda.


19. Como saber quando a criança já está pronta para fazer cocô no penico?


A criança costuma dar sinais. Os mais evidentes são quando ela se incomoda com o cocô na fralda e pede para ser limpa, quando avisa que vai fazer ou que está fazendo ou se repete um ritual para evacuar, como se esconder sempre atrás do mesmo sofá. Então é hora de iniciar o treinamento, que deve ser gradual e com toques de bom humor.




20. É normal uma criança querer mostrar o cocô para toda a família?


Entre 2 e 3 anos, a criança entende o cocô como um produto dela e se orgulha do que conseguiu fazer, achando-o digno de admiração. A próxima fase será lidar com ele com normalidade, sem espantos e euforia.

terça-feira, 28 de junho de 2016

O cocô do seu filho: o que é normal e o que não é

Infelizmente, não há regra geral para definir um cocô normal. 

Tudo vai depender da idade da criança, se mama no peito ou não e se já come outro tipo de alimento. 

O que é um cocô normal?

O cocô do bebê passa por várias mudanças durante o primeiro ano, e logo você vai ter uma ideia melhor do que é normal para o seu filho. 


Um mito precisa ser derrubado: não existe uma frequência certa para todos os bebês fazerem cocô. 

Nos primeiros meses, a frequência depende muito do que ele mama -- leite materno ou fórmula industrializada

Bebês que mamam exclusivamente no peito podem tanto fazer cocô diversas vezes por dia (depois de cada mamada, por exemplo) como uma vez a cada três dias -- ou alguma coisa no meio termo. 

Não é preciso se preocupar, desde que as fezes estejam razoavelmente pastosas e não causem dor. 

Os bebês que tomam fórmula de leite têm um pouco mais de tendência à prisão de ventre. Por isso, é preciso ficar de olho e logo conversar com o médico se houver sinal de desconforto por parte da criança. 


Nos primeiros dias depois do parto, o bebê vai fazer um cocô bem esquisito: preto esverdeado e melecado, o chamado mecônio (veja na galeria de fotos acima). 

Trata-se de um material que se acumulou no intestino do bebê durante a gravidez. Depois dessa primeira fase, o cocô pode assumir cores e consistências variáveis -- às vezes é amarelo-ovo com grumos, às vezes é amarelo com grânulos verdes. 

Essa variação é absolutamente normal. O cocô tem cheiro, sim, mas não chega a ser um odor característico de fezes e não deve incomodar muito. 

Como é o cocô da criança amamentada no peito?

O cocô de bebês amamentados no peito é bem diferente do cocô de crianças que tomam fórmulas de leite. 

O colostro, aquele primeiro leite meio transparente que aparece logo depois do parto, funciona como uma espécie de laxante, ajudando a criança a eliminar o mecônio. 

Quando o leite em si "desce", depois de cerca de três dias, o cocô do bebê começa a mudar, assumindo uma cor esverdeada, com um cheiro meio doce. 

A consistência varia: pode ser viscoso, com uns grãozinhos, ou com um aspecto mais coalhado. 

Na segunda semana depois do nascimento, as fezes podem ficar mais líquidas e amarelas, o que até assusta os pais, que acham que se trata de diarreia. 

É na verdade um cocô de "transição" entre o mecônio e o cocô da amamentação. 

No começo, pode ser que o bebê faça cocô durante cada mamada -- ou logo depois dela. 

Mas logo você vai notar uma regularidade, para prever o momento ideal de fazer a troca de fralda. 

Essa rotina pode mudar de tempos em tempos, por exemplo quando ele começar a comer outros tipos de alimento, quando ficar doente ou começar a espaçar mais as mamadas. 

Lembre-se de que bebês amamentados no peito podem ter cocô de muitas cores e todas elas serem normais. Se não houver outros sintomas diferentes junto, a cor em si não é motivo de preocupação. 



Como é o cocô da criança que toma fórmula de leite?

Quando o bebê mama leite em pó, o cocô é amarelo claro ou marrom amarelado, e mais consistente que as fezes do bebê amamentado. 

Isso porque a fórmula do leite em pó não fica tão digerida quanto o leite materno. 

O cheiro também é mais forte, embora não tanto quanto o de crianças que já comem de tudo. 

Crianças que tomam esse tipo de fórmula normalmente precisam fazer cocô todos os dias, porque, como as fezes são mais sólidas, elas incomodam se se acumulam no intestino. 

Quanto mais tempo elas estiverem lá, mais ressecadas e duras ficarão, na chamada constipação ou prisão de ventre. 

Fale com o pediatra se seu filho apresentar esse problema. Não mude de leite por conta própria ou porque alguma conhecida dá outra coisa para os filhos. 

E não passe crianças menores de um ano para o leite de vaca. O sistema digestivo delas não está maduro para processá-lo, e elas podem acabar tendo problemas mais sérios. 


Preciso tomar algum cuidado especial para passar do peito para a fórmula de leite em pó?

Caso a mudança seja mesmo necessária, faça a transição devagar, ao longo de pelo menos 15 dias, a menos que seja impossível. 

Com a alteração gradual, o sistema digestivo do bebê terá mais tempo de se adaptar e evitar a prisão de ventre. 

Ao mesmo tempo, suas mamas vão se acostumando à redução da demanda, para não ficarem cheias e doloridas depois. 

Quando o bebê estiver totalmente adaptado ao leite em pó, o cocô dele pode mudar completamente, tanto no aspecto quanto na frequência. 

O que não é normal no cocô?

Diarreia: O cocô fica muito líquido, quase água, e a frequência aumenta. Bebês amamentados no peito correm menos risco de ter diarreia em comparação a bebês que tomam fórmula de leite, porque o leite materno inibe a proliferação dos microorganismos que causam o problema. 

Bebês que tomam leite em pó ficam mais sujeitos a infecções, por isso é vital esterilizar mamadeiras ou copinhos e sempre lavar bem as mãos. A diarreia pode acontecer devido a uma infecção viral ou bacteriana, ao consumo excessivo de frutas ou suco ou como reação a um remédio. 

introdução de novos alimentos e a alergia também podem provocar diarreia. 

Na época em que os dentes nascem, o cocô também pode ficar mais líquido, mas não chega a ser uma diarreia, por isso investigue outros motivos. 

Uma diarreia que não melhore sozinha em um ou dois dias indica que há algum tipo de infecção, portanto é necessário procurar o médico para não correr risco de desidratação

Prisão de ventre: A constipação verdadeira não é só o bebê ficar todo vermelho, fazendo muita força, quando vai fazer cocô. Entre os sintomas estão extrema dificuldade em defecar, cocô com aspecto de pedrinhas, dor abdominal, enrijecimento da barriga, irritabilidade e às vezes presença de sangue nas fezes, por causa de fissuras anais (pequenas rachaduras na pele do ânus) provocadas pela passagem do cocô ressecado. 

Bebês que mamam no peito têm menos propensão à prisão de ventre que crianças que tomam fórmula, mas isso não quer dizer que ela não ocorra e possa ser bem sofrida. 

Misturar fórmula demais e água de menos ao preparar o leite do bebê pode provocar constipação. Então, sempre siga as instruções do fabricante quando fizer a mamadeira.

Febre, mudanças na alimentação e certos medicamentos também podem prender o intestino. 
Sempre consulte o pediatra se seu filho estiver com prisão de ventre, e especialmente se você observar sangue nas fezes. 

Ele provavelmente orientará você a aumentar a ingestão de líquidos do bebê, e a acrescentar mais fibra na alimentação dele, se ele já estiver comendo outros alimentos (dando mais mamão ou ameixa, por exemplo). 

Cocô verde: Se as fezes do bebê estiverem verdes e meio espumosas, é possível que ele esteja recebendo lactose demais. Isso acontece quando a criança mama com frequência no seio, mas não chega a tomar o leite posterior, mais rico em calorias, que vem no fim da mamada. Certifique-se de que o bebê está esvaziando completamente um lado antes de passar para o outro. Se nada mudar em 24 horas, é melhor conversar com o pediatra. 

A persistência do cocô verde também pode indicar a presença de um vírus, sensibilidade a algum alimento, ser fruto do tipo de fórmula que você está dando ou resultado de alguma medicação. Na dúvida, procure atendimento médico. 

Sangue nas fezes: Traços de sangue no cocô do seu bebê podem aparecer se ele estiver com prisão de ventre, e a passagem das fezes causar fissuras na pele do ânus. Mas sempre consulte o pediatra no caso de encontrar sangue, para descartar qualquer outra possível causa, como a alergia ao leite de vaca (mesmo que o bebê mame apenas no peito e seja a mãe quem consome o produto). 

segunda-feira, 27 de junho de 2016

É normal o bebê fazer cocô depois de todas as mamadas?



Sim, é normal o bebê fazer ou não fazer cocô após ser amamentado.


Certas crianças fazem cocô sempre que mamam (depois da mamada ou até durante), enquanto outras fazem uma vez a cada três dias. E todas elas são normais.



Evacuar depois de toda mamada é ainda mais comum em recém-nascidos que só mamam no peito. Na verdade, é um bom sinal: mostra que a criança está recebendo bastante leite.



Quando o bebê tem entre 3 e 6 semanas, o ritmo do intestino costuma diminuir um pouco, embora alguns continuem fazendo cocô depois de cada mamada (haja fralda!). Não é incomum que uma criança de 1 ano de idade ainda faça cocô de 3 a 5 vezes por dia.



Bebês que tomam fórmula tendem a fazer menos cocô (e com fezes mais consistentes) que bebês amamentados no peito. Mas ainda assim é normal se eles fizerem depois de cada mamadeira.



Tire dúvidas sobre o que é normal e o que não é no cocô de recém-nascidos.
A regra geral é: se seu filho está agindo normalmente e não ocorreu uma mudança no padrão do cocô, não há motivo de preocupação, mesmo que ele defeque toda hora.



No entanto, caso o cocô da criança tenha mudado de repente e ficado mais aquoso, é melhor falar com o médico, porque pode ser sinal de diarreia.



Bebês que fazem cocô muitas vezes por dia ficam mais sujeitos a assaduras.



Capriche no creme antiassaduras como prevenção. Se não houver sinal de irritação, você pode usar apenas vaselina, mas, caso a pele esteja começando a ficar vermelha, é melhor usar uma pomada que contenha óxido de zinco (os produtos tradicionais antiassaduras normalmente têm).

domingo, 26 de junho de 2016

Seu cocô boia ou afunda? O que a densidade das fezes pode revelar sobre sua saúde

De acordo com a Escala de Bristol, o cocô saudável é cilíndrico, comprido e sua evacuação acontece sem machucar reto e ânus ou causar outras dificuldades que se tornam um segredo, guardado apenas entre você e o vaso sanitário. Mas existe um mistério acerca da sua saúde intestinal que ainda não foi respondido: afinal, o que significa o cocô boiar ou afundar? Que impacto isso tem na saúde? Desvendamos a seguir.


Cocô boiar ou afundar: o que determina? 

Quem determinará se o cocô boiará ou afundará é sua composição. É uma questão de física e química, como explica o coloproctologista Alexandre Fonoff, coordenador do Centro de Coloproctologia do Hospital Samaritano (São Paulo): “Se as fezes boiam, é porque há um predomínio de componentes menos densos do que a água na sua composição e, se elas afundam, é porque a densidade desses componentes é superior à da água”.

Cocô que boia: o que significa 

Quando o cocô boia, é sinal de que seus componentes são menos densos que a água. Esse é o caso da gordura, por exemplo, que quando presente nas fezes pode refletir uma alimentação com excesso de comidas gordurosas. Outra possibilidade é que haja bolhas de gás no cocô. Isso acontece caso a pessoa produza muitos gases, seja por causa de alimentação rica em alimentos responsáveis por flatulência ou por alterações intestinais permanentes, como a Síndrome do Intestino Curto.

Cocô que afunda: o que causa 

Quando afundam, normalmente são fezes mais compactas e, por isso, mais densas. Não se tratam de fezes secas, pelo contrário, geralmente elas têm mais água e fibras vegetais e são pobres em gordura e bolhas gasosas.
A escala de Bristol mostra quais são os tipos de cocô. Os números 3 e 4 são os mais saudáveis

sábado, 25 de junho de 2016

Celular tem mais germes que descarga de banheiro público; saiba se livrar deles

Seu smartphone pode acumular 18 vezes mais germes que a descarga de um banheiro público. Se você é daquelas que não desgruda do celular durante o trabalho, na hora do almoço e nem mesmo nas pausas para ir ao banheiro, fique alerta: seu aparelho deve estar superinfectado de bactérias.


Germes do celular

O estudo que comprovou a existência de mais germes na tela de um celular do que no botão do vaso sanitário foi realizado em 2010 pela Universidade Stanford e publicado no Journal of Applied Microbiology. Segundo Timothy Julian, um dos autores da pesquisa, cerca de 20 a 30% dos vírus e bactérias existentes na mão das pessoas são transferidos para o celular, e a mesma porcentagem faz o caminho inverso, da tela para os dedos. E o mais assustador: é comum nós tocarmos nossos lábios e boca de 10 a 25 vezes em uma hora.

Como limpar o celular

Para se livrar desses vários germes, bactérias e vírus, é preciso lavar as mãos com frequência - procure fazer isso ao menos todas as vezes em que for ao banheiro e antes das refeições. Outra medida importante é limpar o celular. A imagem ensina a forma certa de fazer a higienização do seu aparelho.